O recuo da venda de bens ao exterior reflete a evolução negativa do comércio extra-União Europeia (UE), com uma queda de 7,1%, sobretudo no que diz respeito a combustíveis minerais e máquinas e aparelhos, já que se registou um aumento das vendas dentro do espaço comunitário (0,2%).
No caso das importações, a diminuição deveu-se sobretudo ao comércio extra-UE (-28,6%, enquanto as importações intra-EU diminuíram 2,7%).
Excluindo o grupo dos combustíveis e lubrificantes, em janeiro de 2015, as exportações aumentaram 1,4% e as importações desceram 1,4% face ao mês homólogo.
Em dezembro de 2014, as exportações tinham tido um acréscimo homólogo de 5% e as importações de 2,5% (6,5% e -1,8%, respetivamente, excluindo os combustíveis).
Comparando com o mês anterior, as exportações aumentaram 3,6%, devido sobretudo à subida de 12% no comércio intra-UE, enquanto as exportações extra-UE diminuíram 15,2%.
As importações diminuíram 5,9% em termos mensais, em resultado da redução de 4,2% nas compras intra-UE e de uma descida de 11,3% nas compras a países extra-comunitários.
«Esta evolução nas importações extra-UE de combustíveis minerais resulta da diminuição em volume das importações deste tipo de bens, mas deve-se sobretudo ao comportamento do preço de importações do petróleo bruto (crude), que registou neste mês o preço mais baixo desde maio de 2009», justificou o INE.
No trimestre terminado em janeiro de 2015, as exportações aumentaram 0,9% e as importações diminuíram 1,8% face ao período homólogo, permitindo uma diminuição de 354 milhões de euros no défice da balança comercial.