Empresa líder do mercado europeu no setor dos fios e cabos está a investir cerca de 12 milhões de euros em novas linhas de produção e num centro de I&D.
A Câmara da Guarda declarou de interesse público municipal a expansão da fábrica da Coficab, que vai instalar em Vale de Estrela o centro técnico do grupo. A deliberação foi aprovada por unanimidade e o investimento de cerca de 12 milhões de euros elogiado por todos.
«É uma empresa que está a crescer de forma sustentada, com gente de cá, tendo apostado em consolidar o seu projeto na Guarda com a abertura de uma unidade de investigação para servir todo o grupo e que empregará técnicos altamente qualificados», referiu Joaquim Valente. Por sua vez, Rui Quinaz considerou que «estes bons exemplos têm que nos encher a alma e dar alento para um futuro melhor. É pena não haver outros». Mas o vereador da oposição também não se coibiu de recordar que «com esta maioria, a Guarda perdeu investimento e empresas». A Coficab Portugal, subsidiária da multinacional tunisina que produz fios e cabos para os setores automóvel e do transporte de energia, prevê aumentar a sua capacidade produtiva e criar 50 novos postos de trabalho até ao final do ano. A unidade emprega atualmente 270 pessoas e vai abrir brevemente as novas instalações, contíguas e adquiridas ao grupo Gonçalves & Gonçalves, onde funcionarão três novas linhas de produção e um quarto turno de trabalho.
Segundo o diretor-geral da empresa, o plano de arranque das diversas atividades na área de expansão vai iniciar-se em fevereiro com «a entrada em funcionamento do terceiro acelerador de eletrões para produção de fios de alta temperatura, um negócio que se estima vir a gerar 10 milhões de euros por ano». Já para maio está previsto começar a produção em série de fios miniaturizados para transmissão de sinal (negócio associado de cinco milhões de euros/ano) e para novembro o início do processo de estanhagem, que tem um negócio associado de 15 milhões de euros/ano», revela João Cardoso. Pelo meio, em março, vai arrancar a construção do centro tecnológico da Coficab, que «irá concentrar os diversos serviços de desenvolvimento de produto, engenharia de processo e qualidade central, que servem de suporte a todas as operações que o grupo tem pelo mundo», adianta o responsável.
Será neste centro tecnológico que vão ser produzidos os produtos mais complexos e testadas as novas tecnologias e metodologias de produção do grupo. O aumento da capacidade de produção da Coficab Portugal é uma consequência do reforço da exportação para os 90 por cento do total de faturação, que em 2011 ultrapassou os 172 milhões de euros. Depois de concluídas as obras, a empresa passará a dispor de uma área total superior a 60 mil metros quadrados, correspondendo cerca de um terço a área coberta. A Coficab está na Guarda desde 1993 e é atualmente o líder do mercado europeu no setor dos fios e cabos. A empresa da Guarda tem registado uma evolução crescente da faturação, passando de 80 milhões de euros em 2008 para mais de 170 milhões em 2011.
«É uma empresa que está a crescer de forma sustentada, com gente de cá, tendo apostado em consolidar o seu projeto na Guarda com a abertura de uma unidade de investigação para servir todo o grupo e que empregará técnicos altamente qualificados», referiu Joaquim Valente. Por sua vez, Rui Quinaz considerou que «estes bons exemplos têm que nos encher a alma e dar alento para um futuro melhor. É pena não haver outros». Mas o vereador da oposição também não se coibiu de recordar que «com esta maioria, a Guarda perdeu investimento e empresas». A Coficab Portugal, subsidiária da multinacional tunisina que produz fios e cabos para os setores automóvel e do transporte de energia, prevê aumentar a sua capacidade produtiva e criar 50 novos postos de trabalho até ao final do ano. A unidade emprega atualmente 270 pessoas e vai abrir brevemente as novas instalações, contíguas e adquiridas ao grupo Gonçalves & Gonçalves, onde funcionarão três novas linhas de produção e um quarto turno de trabalho.
Segundo o diretor-geral da empresa, o plano de arranque das diversas atividades na área de expansão vai iniciar-se em fevereiro com «a entrada em funcionamento do terceiro acelerador de eletrões para produção de fios de alta temperatura, um negócio que se estima vir a gerar 10 milhões de euros por ano». Já para maio está previsto começar a produção em série de fios miniaturizados para transmissão de sinal (negócio associado de cinco milhões de euros/ano) e para novembro o início do processo de estanhagem, que tem um negócio associado de 15 milhões de euros/ano», revela João Cardoso. Pelo meio, em março, vai arrancar a construção do centro tecnológico da Coficab, que «irá concentrar os diversos serviços de desenvolvimento de produto, engenharia de processo e qualidade central, que servem de suporte a todas as operações que o grupo tem pelo mundo», adianta o responsável.
Será neste centro tecnológico que vão ser produzidos os produtos mais complexos e testadas as novas tecnologias e metodologias de produção do grupo. O aumento da capacidade de produção da Coficab Portugal é uma consequência do reforço da exportação para os 90 por cento do total de faturação, que em 2011 ultrapassou os 172 milhões de euros. Depois de concluídas as obras, a empresa passará a dispor de uma área total superior a 60 mil metros quadrados, correspondendo cerca de um terço a área coberta. A Coficab está na Guarda desde 1993 e é atualmente o líder do mercado europeu no setor dos fios e cabos. A empresa da Guarda tem registado uma evolução crescente da faturação, passando de 80 milhões de euros em 2008 para mais de 170 milhões em 2011.