Contactado pela Lusa, o tenente-coronel Vicente Pereira, afirmou que, cerca das 15:00, estavam no terreno 337 militares do Exército, apoiados por 60 viaturas, em dez concelhos do país, Vieira do Minho, Sabugal, Rio Maior, Paredes de Coura, Mafra, Vagos, Arganil, Alcobaça, Mortágua e Seia.
Os militares estão divididos em ações de vigilância e rescaldo (13 pelotões), operações de retirada de vítimas dos locais afetados pelos incêndios (quatro pelotões) e patrulhamento e vigilância.
O Regimento de Infantaria n.º 14, Viseu, e o Regimento de Artilharia n.º 4, Leiria, estão a prestar apoio às populações, com dois módulos de alojamento e alimentação.
Segundo Vicente Pereira, em Viseu estão a ser apoiadas 221 pessoas desalojadas e, em Leiria, 45.
Foram ainda utilizadas quatro máquinas de rasto.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 32 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.