Dados foram disponibilizados hoje pela Associações dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária em Portugal (APEMIP).
Os dados mostram que o número de imóveis entregues pelas famílias portuguesas aos bancos, por falta de meios para os pagar, caiu 60% na primeira metade de 2013, quando comparado com o primeiro semestre do ano passado. O presidente da APEMIP, Luís Carvalho Lima, explica que a quebra homóloga «tem tudo a ver com as medidas de facilitação do pagamento de dívidas que têm vindo a ser adotadas pelos bancos». A quebra no número de casas entregues acentuou-se no segundo trimestre, altura em que recuou 11% face aos primeiros três meses. No entanto, ao contrário do que sucede com os imóveis das famílias, o número de imóveis entregues pelas imobiliárias aos bancos está a aumentar. «O arrefecimento do mercado imobiliário, aliado àn incerteza económica que afecta o país, atinge de forma significativa quem investiu na promoção e desenvolvimentos de novos projetos e empreendimentos», sublinha Luís Carvalho de Lima.