Com março a chegar ao fim, aproxima-se a passos largos a campanha de entrega do IRS. O início está agendado para dia 1 de abril, próxima quinta-feira, e a expectativa é que os reembolsos este ano não demorem tanto como em 2020, altura em que se fizeram sentir alguns constrangimentos devido à pandemia.
Fonte do Ministério das Finanças disse ao Dinheiro Vivo que é “expectável que este ano a campanha de IRS decorra como nos anos mais recentes e sem os constrangimentos que o ano passado decorreram do início do surto pandémico que coincidiu com o início da campanha de IRS”.
É que no ano passado, recorde-se, os primeiros reembolsos começaram a ser feitos 21 dias depois do início da campanha, quando nos anos anteriores a média era de cerca de 11 dias.
O Notícias ao Minuto questionou a tutela sobre qual é a expectativa relativamente aos valores dos reembolsos, mas fonte oficial apenas reiterou a resposta dada ao Dinheiro Vivo. Os montantes este ano podem ser mais baixos, refletindo o facto de existirem menos faturas declaradas através do e-fatura.
Há umas semanas, no Parlamento, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, garantiu que a preparação da campanha de entrega do IRS está a decorrer “com toda a tranquilidade” e que os reembolsos serão feitos dentro do prazo.
“Estamos a preparar a campanha do IRS com toda a tranquilidade e a nossa expectativa é de que dia 1 de abril se inicie a campanha com entrega da declaração e depois com os reembolsos normais, dentro do prazo normal”, afirmou o governante.
A campanha de entrega do IRS relativa a 2020 inicia-se no dia 1 de abril e termina a 30 de junho. O reembolso ou pagamento do imposto tem como data limite 31 de agosto.