Eleições/Guarda: Catorze partidos concorrem em círculo que elege três deputados

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Nas eleições de 2022, tal como em 2019, o PS elegeu dois deputados e o PSD um.

Catorze partidos concorrem às eleições legislativas pelo círculo eleitoral da Guarda que elege três deputados, com o PS a repetir a candidatura de Ana Mendes Godinho e a AD a apostar na estreia de Dulcineia Catarina Moura.

Com 141.450 eleitores inscritos, o distrito elege três deputados à Assembleia da República desde 2019. Nas eleições de 2022, tal como em 2019, o PS elegeu dois deputados e o PSD um.

O PS repete a candidatura da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho (jurista, 51 anos), e a AD candidata a economista Dulcineia Catarina Moura (43 anos), coordenadora executiva da Associação de Desenvolvimento Regional Territórios do Côa.

Dulcineia Catarina Moura foi o nome escolhido para liderar a candidatura de coligação que junta o PPD-PSD/CDS-PP/PPM para tentar melhorar os 34,27 % obtidos há dois anos por Gustavo Duarte, que renunciou ao mandato. O antigo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa foi substituído na Assembleia da República por João Prata, professor e presidente da Junta de Freguesia da Guarda, que volta a estar em segundo lugar na lista.

O PS, que em 2022 alcançou 46,1% dos votos, mantém os três primeiros lugares da lista, com António Monteirinho, líder da concelhia do PS/Guarda em segundo e em terceiro Cristina Sousa, que assumiu o mandato de deputada na Assembleia da República com a ida Ana Mendes Godinho para o Governo.

O Chega, a terceira força política mais votada em 2022, com 8,1% dos votos, escolheu Nuno Simões de Melo (59 anos), oficial do Exército na reserva, para liderar a candidatura na Guarda. Já o Bloco de Esquerda (BE), o quarto partido mais votado nas últimas legislativas com 3,1% dos votos, candidata Beatriz Realinho Pires (23 anos), estudante.

A CDU (PCP-PEV) aposta no guia turístico José Pedro Branquinho (59 anos) e a Iniciativa Liberal (IL) no professor Carlos Bernardo (40 anos).

A lista do Ergue-te (E) é liderada por Carlos Teles, reformado (72 anos), e o partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) candidata o fotógrafo Francisco Monteiro (53 anos).

O Pessoas – Animais – Natureza (PAN) candidata João Almeida (34 anos), especialista em telecomunicações, e o Volt Portugal (VP) o professor universitário Olivier Carneiro (48 anos).

O Livre (L) volta a candidatar a enfermeira especialista Margarida Bento (60 anos) e o Nova Direita (ND) escolheu Luís Coutinho (83 anos), reformado.

O Reagir – Incluir – Reciclar (RIR) candidata a engenheira Cristiana Silva (32 anos) e o Alternativa 21 (MPT.A) escolheu Telmo Rafael (34 anos), assistente operacional.

Em 2022 concorreram 15 partidos pelo círculo eleitoral da Guarda.

De acordo com os dados publicados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), nas legislativas de 2022 a abstenção foi de 47,11%.

O círculo eleitoral da Guarda continua a debater-se com a perda de população. Os cadernos eleitorais para 10 de março contabilizam 141.450 inscritos, menos 4.591 eleitores do que em janeiro de 2022, quando foram realizadas as últimas legislativas, conforme dados da CNE.

Segundo os resultados dos Censos de 2021, o distrito, com 14 municípios, contabilizava 142.998 residentes, quando em 2011 registava 160.939, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Dados da CNE indicam que em 1975 (Constituinte) a Guarda elegia seis representantes para a Assembleia da República, tendo passado para cinco em 1979 (eleição intercalar), para quatro em 1991 e para três em 2019.


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