Três meses depois, o imposto dos combustíveis volta a cair

Os condutores portugueses vão ter direito a um duplo alívio na gasolina e no gasóleo esta semana. A juntar à queda promovida pelas petrolíferas o Governo também diminui a carga fiscal.

Os portugueses não sabiam há muito o que era pagar menos pelos combustíveis, mas depois da forte queda da semana passada, esta segunda-feira trouxe aquele que será o segundo alívio consecutivo e o primeiro na mesma semana.

Graças à queda dos preços da gasolina e do gasóleo nos mercados, o diesel ficou cerca de meio cêntimo mais barato e a gasolina caiu 1,5 a 2 cêntimos por litro, na revisão semanal feita pelas petrolíferas. Além disso, esta semana será também marcada pela revisão trimestral do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos, que trará boas notícias pela segunda vez.

Na primeira revisão do imposto, feita em abril, o Governo desceu a carga fiscal de ambos os combustíveis em um cêntimo por litro; na segunda revisão, feita em agosto, nada mudou. Desta vez, segundo as contas do Economia ao Minuto, a queda deverá ser de pelo menos um cêntimo na gasolina e no gasóleo.

O compromisso assumido pelo Governo foi o de descer um cêntimo no valor do imposto por cada 4,5 cêntimos de aumento no preço dos combustíveis retirando os lucros e margem de comercialização das petrolíferas e excluindo o aumento inicial de seis cêntimos, anunciado em janeiro.

Tendo em conta a diferença entre o valor inicialmente utilizado como referência para a gasolina e o atual, deverá justificar-se um corte de um cêntimo na gasolina. No gasóleo, a diferença entre janeiro e os preços atuais é ainda mais significativa, mas a margem de descida não é suficiente para justificar uma queda superior a um cêntimo por litro.

Caso se confirme o corte no ISP, a queda semanal do gasóleo poderá chegar a 1,5 cêntimos por litro e a da gasolina poderá atingir três cêntimos.


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