As celebrações começam no dia 6, pelas 10 horas, no Parque Urbano do Rio Diz, onde os três ramos das Forças Armadas vão mostrar equipamentos e meios – destaque para a presença de um avião F-16 – e promover atividades para as escolas e a população em geral. Esta mega exposição militar permanece na Guarda até dia 10. As comemorações oficiais começam na véspera, logo pelas 10 horas, com a cerimónia do içar da bandeira na Praça Velha. Durante a manhã, o Presidente da República participará ainda numa homenagem aos combatentes da Grande Guerra, no jardim José de Lemos, e na sessão solene de boas vindas promovida pela Câmara. Ao almoço, Cavaco Silva irá reunir-se com personalidades que ao longo do último ano se destacaram no âmbito das suas atividades profissionais. À tarde, o chefe de Estado inaugura uma exposição de arte moderna e contemporânea da “Coleção António Piné”, no Museu da Guarda, e visitará o centro tecnológico da COFICAB, em Vale de Estela, que será inaugurado nesse dia.
Posteriormente, inaugurará o monumento dos 5 F’s, na rotunda da Ti’Jaquina, onde dará a partida para uma prova desportiva. Ao final do dia acontecerá a tradicional sessão de cumprimentos do corpo diplomático acreditado em Portugal – há 135 embaixadores credenciados, seguindo-se um jantar oferecido pelo Presidente da República. A noite termina com um concerto da Banda da Força Aérea, com a guardense Vanda Rodrigues, no semi coberto do Parque Urbano do Rio Diz. Já no dia 10, o programa inicia-se com a parada militar comemorativa do Dia de Portugal, no Parque Urbano do Rio Diz (10 horas), a que se segue a sessão solene, no Teatro Municipal da Guarda, onde Cavaco Silva fará uma intervenção e distinguirá várias personalidades. As comemorações terminam com um almoço oferecido pelo presidente da Câmara da Guarda no NERGA.
Para Álvaro Amaro, as comemorações do 10 de junho é um «momento alto» para a Guarda, que terá que «saber aproveitar ao máximo» as oportunidades que serão proporcionadas com esta «projeção nacional e internacional». De resto, o presidente afirmou que o acontecimento já se faz sentir do ponto de vista económico, pois as unidades hoteleiras locais estão esgotadas «há muito tempo».