Covid-19: Surto com 64 infetados em lar do concelho de Trancoso

Um surto de covid-19 no lar da Liga de Melhoramentos da Freguesia do Reboleiro, no concelho de Trancoso, no distrito da Guarda, infetou 64 pessoas, entre utentes e funcionários, segundo fonte da autarquia.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Trancoso, Amílcar Salvador, referiu que os casos positivos de infeção pelo novo coronavírus dizem respeito a 48 utentes da instituição que apoia 80 idosos na valência de lar e 40 em apoio domiciliário e a 16 funcionários de um universo de “60 a 65”.

Segundo o autarca, a direção da instituição de apoio à terceira idade, que possui vários utentes com idades entre os 85 e os 94 anos, está a “tomar medidas” e “a situação está a evoluir favoravelmente”.

“Não está ninguém internado e, de uma maneira geral, [todos os infetados] estão assintomáticos”, acrescentou.

Amílcar Salvador referiu à Lusa que o município de Trancoso está a acompanhar a situação e já disponibilizou apoio, mesmo ao nível do fornecimento de refeições, “mas não há necessidade”, porque a instituição possui “pessoas suficientes” que garantem o normal funcionamento do lar de idosos.

Ainda no concelho de Trancoso, segundo o autarca, foram realizados testes à covid-19 aos utentes e funcionários dos três lares de idosos da Santa Casa da Misericórdia local e foram “todos negativos”.

A instituição, que possui dois lares na cidade de Trancoso e outro da aldeia de Cogula, com um total de 135 utentes, apenas regista uma funcionária com teste positivo para o novo coronavírus, que provoca a covid-19/para o SARS-CoV-2, vírus da covid-19, que não se encontra ao serviço por estar de férias.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos em mais de 48,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.740 pessoas dos 161.350 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.


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