De acordo com informação disponibilizada à agência Lusa pela ULS da Guarda, presidida por João Barranca, o Hospital Sousa Martins faculta na data de hoje um total de 120 camas para internamento (incluindo 16 em cuidados intensivos) e estão 117 ocupadas, dispondo apenas de três camas livres em duas das três enfermarias para doentes com covid-19.
As duas unidades do Serviço de Medicina Intensiva Covid (SMI Covid e SMI Covid 2) estão com uma taxa de ocupação de 100%, com 12 e quatro camas ocupadas, respetivamente.
A unidade de internamento Covid 1, com capacidade para 44 doentes, está também hoje com a lotação completa.
No hospital da Guarda estão disponíveis duas camas na unidade de internamento Covid 2 (com capacidade para 38 doentes) e uma cama na enfermaria Covid 3 (com capacidade para receber 22 doentes).
A fonte adianta que foi registado um óbito de um doente que estava internado na unidade de internamento Covid 2.
A ULS da Guarda foi esta semana contemplada com a oferta de 18 camas de articulação e elevação elétricas pela iniciativa Aconchegar, que vão equipar um novo espaço de internamento Covid-19, no Hospital Sousa Martins.
Fonte da instituição disse hoje à Lusa que as camas já se encontram no hospital e estão a ser montadas para que a nova enfermaria para doentes com coronavírus possa funcionar “o quanto antes”.
A ULS da Guarda (que abrange 13 concelhos do distrito da Guarda, exceto o de Aguiar da Beira, que pertence ao Agrupamento de Centros de Saúde do Dão – Lafões) gere os hospitais da Guarda (Sousa Martins) e de Seia (Nossa Senhora da Assunção), e também 12 centros de saúde e duas unidades de saúde familiar (A Ribeirinha, na cidade da Guarda e a “Mimar Mêda”, na cidade de Mêda), abrangendo cerca de 142 mil habitantes.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.285.334 mortos resultantes de mais de 104,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 13.740 pessoas dos 755.774 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.