No primeiro debate para as presidenciais, no sábado, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou que pretendia renovar o estado de emergência com “o mesmo regime” por oito dias e não pelas habituais duas semanas, alegando que não há dados suficientes relativamente ao período natalício.
De acordo com a mesma fonte do executivo, as eventuais medidas para este novo período só serão decididas na quinta-feira, na habitual reunião semanal do Conselho de Ministros.
O Presidente da República esteve na segunda-feira a fazer uma ronda de audiências com os partidos com representação parlamentar sobre esta renovação.
Na quarta-feira o parlamento debate este pedido de autorização da renovação do estado de emergência, que vigora atualmente até dia sete, quinta-feira.
No domingo, também num debate para as presidenciais, Marcelo Rebelo de Sousa admitiu estar “preocupado” com a evolução da pandemia em Portugal, dizendo ter a sensação que houve algum “laxismo” na época festiva que pode conduzir a um “galopar” dos números.
vigora atualmente até 07 de janeiro, com recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.
Com aprovação garantida pelos dois maiores partidos, PSD e PS, esta será a oitava vez que é decretado o estado de emergência desde março.
Em 17 de dezembro, a Assembleia da República renovou, com os votos favoráveis de PS, PSD e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues, o estado de emergência para permitir medidas de contenção da covid-19. Votaram contra PCP, PEV, Chega, Iniciativa Liberal e a deputada Joacine Katar Moreira. Abstiveram-se Bloco de Esquerda, PAN e CDS-PP.