Covid-19: Bombeiros Voluntários de Fornos de Algodres suspendem ‘lay-off’

O presidente da AHBVFA, Fernando Rodrigues, disse que a medida foi hoje suspensa, no primeiro dia do mês de junho, por a direção verificar que começaram a surgir serviços não urgentes.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fornos de Algodres (AHBVFA) anunciou hoje que suspendeu a medida de ‘lay-off’ que estava em vigor devido à redução do serviço por causa da pandemia da covid-19.

O presidente da AHBVFA, Fernando Rodrigues, disse à agência Lusa que a medida foi hoje suspensa, no primeiro dia do mês de junho, por a direção verificar que começaram a surgir serviços não urgentes.

“Ainda estamos longe da normalidade dos serviços, mas decidimos acabar com o ‘lay-off’ [dispensa temporária de trabalhadores, que figura entre as 30 medidas que o Governo adotou para conter os efeitos da pandemia da covid-19 nas empresas] porque os serviços não urgentes têm vindo a aumentar gradualmente”, justificou o dirigente.

A aplicação de ‘lay-off’ nos bombeiros voluntários de Fornos de Algodres, no distrito da Guarda, no início da pandemia, em março, foi justificada pela diminuição dos serviços.

“Como houve uma redução de mais de 40% dos serviços, nós achámos por bem, antes de haver rutura de financiamento para pagar os ordenados, como nós esperamos pagar ao fim do mês, entrar em ‘lay-off'”, explicou, em abril, o presidente da AHBVFA à Lusa.

Apesar da situação, o dirigente dos bombeiros voluntários de Fornos de Algodres garantia que “todos os serviços” estavam assegurados, uma vez que a equipa de intervenção permanente estava “a trabalhar a 100%” e os outros funcionários da instituição “a 50%”.

A AHBVFA foi fundada no dia 03 de dezembro de 1948 e possui um corpo ativo composto por cerca de 70 bombeiros voluntários.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 372 mil mortos e infetou mais de 6,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,5 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.424 pessoas das 32.700 confirmadas como infetadas, e há 19.552 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.


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