Coligação “Guarda em Primeiro” apresenta programa eleitoral “realista”

O candidato da coligação “Guarda em Primeiro” (CDS-PP, MPT e PPM) à presidência da Câmara da Guarda nas eleições de 01 de outubro, disse ontem que a candidatura apresenta ao eleitorado um programa “realista” e “funcional”.

“Tudo o que nós aqui [no programa eleitoral] propomos, é um trabalho que tem como objetivo ser realista. Não estamos aqui a propor obras megalómanas, não propomos um programa de ‘show off’, não criamos realidades virtuais”, disse esta segunda-feira Carlos Adaixo na sessão de apresentação do programa eleitoral da candidatura.

Segundo o candidato, a coligação apresenta um programa “funcional”, com propostas para os próximos quatro anos que incluem investimentos que terão retorno “do ponto de vista económico e social” e que “pode ser exequível”.

Os equipamentos que já existem na Guarda “são suficientes”, daí que a candidatura de Carlos Adaixo defenda que não é necessário gastar mais dinheiro para que a cidade mais alta do país fique melhor.

O candidato da coligação “Guarda em Primeiro” que é apoiada pelo CDS-PP, partido que está representado por um vereador no atual executivo municipal da Guarda, disse que é possível “melhorar as condições de habitabilidade” das populações “com o mesmo orçamento” camarário que existe atualmente.

Em sua opinião, para que tal aconteça, apenas será necessário deslocar algumas verbas “mal utilizadas em determinados setores” para outros mais importantes.

Segundo Carlos Adaixo, o programa eleitoral da candidatura de coligação CDS-PP, MPT e PPM assenta em quatro vetores fundamentais que correspondem às necessidades da Guarda nas próximas décadas: investimento e emprego, ação social, cultura e património e ambiente.

Entre outras propostas, a candidatura “Guarda em Primeiro” defende a criação de uma Agência para o Investimento e Emprego (denominada InvestGuarda), a redução de impostos municipais, o reforço da mobilidade urbana, a criação de uma “fábrica de cultura” para apoio a criadores locais e a despoluição dos rios Diz e Noéme.

A criação de uma aplicação para telemóveis que permita que os munícipes tenham acesso direto a toda a informação camarária (contas de água, deliberações, contratos públicos, ajustes diretos, etc.) e de um portal dedicado ao turismo, para promoção turística do concelho, fazem também parte do programa autárquico apresentado ontem.

O atual presidente da autarquia da Guarda, Álvaro Amaro, vai concorrer ao segundo mandato pelo PSD, o PS candidata Eduardo Brito, Jorge Mendes é o candidato do BE e Carlos Canhoto lidera a candidatura da CDU.

Nas eleições autárquicas de 2013, o social-democrata conquistou ao PS a presidência da câmara que era gerida por este partido desde as primeiras eleições autárquicas (1976).

O atual executivo municipal da Guarda é presidido por Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP), ocupando a coligação cinco mandatos autárquicos e o PS os outros dois.


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