Carlos Pinto apela ao primeiro-ministro para construção de barragem

O presidente da Câmara Municipal da Covilhã apela à intervenção do primeiro-ministro no processo de construção de uma barragem na Serra da Estrela, de modo a resolver “os graves problemas de abastecimento de água” no concelho. O autarca, em comunicado divulgado, afirma não poder deixar de apelar “com veemência” ao primeiro-ministro, “para uma intervenção urgente […]

O presidente da Câmara Municipal da Covilhã apela à intervenção do primeiro-ministro no processo de construção de uma barragem na Serra da Estrela, de modo a resolver “os graves problemas de abastecimento de água” no concelho.
O autarca, em comunicado divulgado, afirma não poder deixar de apelar “com veemência” ao primeiro-ministro, “para uma intervenção urgente que ponha cobro à indiferença de estruturas da administração, que não olham à realidade que se vive no país, designadamente em matéria essencial de abastecimento de água, agravada pelos incêndios do mês passado”. No documento, o presidente do município alerta para o que classifica de “entraves burocráticos de departamentos de Estado”, que “continuam a ser levantados ao pedido de construção de uma nova barragem na Ribeira das Cortes”. Esta obra é reivindicada há muito pelo município, mas o processo tem conhecido avanços e recuos, alguns dos quais provocados por processos judiciais. Em comunicado, Carlos Pinto recorda que já há “financiamento comunitário aprovado” e afiança que a nova barragem evitaria “a presente situação”, que diz ser “próxima da calamidade pública”. Tal decorre do facto de, a partir desta semana, o abastecimento de “cerca de 70 mil pessoas” passar a ser assegurado “exclusivamente” pela Barragem da Cova do Viriato. O autarqua assume que o caudal de água naquela barragem é insuficiente, mas justifica a decisão com a necessidade de “evitar a contaminação da rede pública”. De acordo com o comunicado, depois dos violentos incêndios que em agosto deflagraram naquele concelho, está agora verificar-se a “infiltração de cinzas e outros detritos em minas e poços” e, por isso, “vão ter de ser desligadas dezenas de fontes precárias de abastecimento”.

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