Câmara de Belmonte quer renovar museus da vila

A Câmara Municipal de Belmonte vai apresentar uma candidatura aos fundos comunitários com o objetivo de renovar a rede de museus da vila, entre os quais estão o Museu Judaico e o Museu dos Descobrimentos.

“Acho que todos os nossos museus já começam a precisar de melhorias e vamos ver se no quadro 2020 conseguimos ir buscar verbas para melhorarmos estes espaços”, afirmou o presidente da autarquia, António Dias Rochas (PS).

Segundo o autarca deste concelho do distrito de Castelo Branco, o projeto ainda está a ser elaborado, mas deverá implicar um investimento “bem acima de um milhão de euros”, incidindo essencialmente na renovação e até introdução de novos conteúdos.

“Por exemplo, o Museu Judaico poderá vir a ter uma nova área virada particularmente para o criptojudaísmo, que não tem grandes referências no nosso museu, apesar de ser uma das áreas que mais surpreende os nossos visitantes ” adiantou.

Uma aposta que deverá ajudar a compreender como é que a comunidade judaica de Belmonte (atualmente com cerca de 120 pessoas) conseguiu manter-se, misturando um pouco da prática religião católica com a prática (escondida) do judaísmo, mas sem que nunca tenha sido absorvida pela restante comunidade.

A rede de museus de Belmonte integra o Museu Judaico, o Museu dos Descobrimentos, o Ecomuseu do Zêzere, o Museu do Azeite e o Centro de Interpretação da Igreja de São Tiago. Regista uma média anual de 75 a 80 mil visitantes, principalmente portugueses, israelitas e brasileiros, e aos quais se juntam ainda espanhóis, ingleses, holandeses, americanos, canadianos e italianos, entre outros.


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