O contrato de consignação da obra foi hoje assinado pela autarquia e a empresa Conway, que vai iniciar os trabalhos de reabilitação do imóvel situado no centro histórico da cidade.
“É muito importante podermos dar estas novas instalações e excelentes condições de trabalho para o Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil. Hoje, assinámos o contrato de empreitada para que, lá para meados do ano, esta obra possa estar concluída”, declarou o presidente do município, Sérgio Costa, à agência Lusa.
De acordo com o autarca, “esta é também uma medida muito importante para a revitalização do centro histórico, porque irá colocar profissionais a trabalhar e muitas pessoas irão afluir diariamente a este espaço, o que é muito importante para a dinamização desta zona da cidade”.
“Arrisco-me a dizer que será um dos melhores comandos em termos de instalações”, considerou, revelando que a obra vai ser feita com recurso “à tesouraria do município”, porque a Câmara não tem financiamento assegurado.
“Como sabem, a oposição na Câmara da Guarda chumbou o empréstimo, no qual constava precisamente o financiamento desta empreitada. Mas esta obra é necessária para a Guarda e, por isso, não baixamos os braços”, garantiu.
Para Sérgio Costa, a adaptação da sede da extinta Associação Comercial “tem que ser feita”.
“Porque a Guarda não pode perder mais tempo a olhar para o lado, porque os outros avançam e nós temos que avançar e com mais rapidez ainda”.
Por sua vez, o presidente da ANEPC, José Duarte da Costa, disse estar muito satisfeito com a solução encontrada na Guarda para instalar o Comando Sub-regional das Beiras e Serra da Estrela.
“Ao fim de três anos, estamos a dar passos muito firmes e concretos na idealização e construção de um projeto que faz todo o sentido, que faz falta à Guarda e à própria Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, para garantir que tenhamos no território mais capacidade junto das pessoas”, afirmou Duarte da Costa.
No futuro, o Comando Sub-regional estará “perfeitamente equipado, modernizado, com equipamento de ponta e do mais avançado para se fazer aquilo que se tem de fazer, que é procurar a segurança das pessoas e dos habitantes que vivem na Guarda e em toda esta região”.
Concluídas as obras, o imóvel será depois arrendado pela autarquia à ANEPC pelo período mínimo de 20 anos, sendo que a transferência dos serviços vai ocorrer após o término do próximo DECIR – Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais.
A saída do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil das atuais instalações, na Rua António Sérgio, no edifício de uma antiga residência feminina da Gulbenkian, vai permitir a construção de uma nova residência de estudantes, com 128 camas, para o Instituto Politécnico da Guarda.
A empreitada será da responsabilidade do município e vai envolver um investimento da ordem dos 4,5 milhões de euros.