Brasileiros da Odebrecht e Solvi juntos na corrida à EGF

Brasileiros vão em consórcio à mais concorrida privatização dos últimos anos, enfrentando rivais como a Mota e a chinesa Sound Global. Caderno de encargos aprovado este mês.

Os grupos brasileiros Odebrecht e Solvi vão juntar forças na privatização da EGF, com a formação de um consórcio que visa aproveitar a complementaridade entre ambos, apurou o Económico. Os brasileiros pretendem assim superar outros interessados nesta concorrida da privatização, que deverá render mais de 170 milhões e cujo caderno de encargos será aprovado em Conselho de Ministros até final de março.

Ao que o Económico apurou, a Odebrecht terá uma participação maioritária neste consórcio que visa aliar o seu poder de fogo na área do ambiente ao ‘know how’ especializado da Solvi no tratamento de resíduos sólidos urbanos. Não foi possível obter esclarecimentos de fontes oficiais até ao fecho da edição. Entre os restantes potenciais interessados, destacam-se as portuguesas SUMA e Recolte – da Mota-Engil e da Teixeira Duarte, respetivamente -, a chinesa Sound Global e o ‘private equity’ franco-britânico Antin Infrastructure Partners.


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