Numa corrida para se tornar a primeira “nação solar”, o país pretende alcançar o objetivo através daquilo a que chama “sistemas de habitação solar”. Estes sistemas são fornecidos pelo governo a habitações que não tenham acesso à rede elétrica.
O projeto é parcialmente financiado pelo Banco Mundial e uma vez que a maior parte dos residentes do país não tem acesso à rede elétrica, o governo providencia o acesso à eletricidade através da instalação de painéis solares nas habitações. Mesmo as casas que têm acesso à rede elétrica estão sujeitas a apagões frequentes pois a rede não permite um acesso consistente.
Atualmente, cerca de 15 milhões de habitações já são alimentadas através do sol no Bangladesh. Há quatro anos estimava-se que apenas um milhão de casas tivesse eletricidade através da energia solar. Todos os meses são instalados novos sistemas solares em cerca de 50 mil a 60 mil habitações, o que permite o acesso à eletricidade em zonas remotas.
O Governo espera conseguir gerar 220 megawatts de eletricidade para alimentar seis milhões de casas em 2017, escreve o Inhabitat. Cada sistema é composto por um painel solar, que é instalado no telhado da habitação. Os painéis são de 250 watts e permitem produzir até um kilowatt de energia por dia. A quantidade pode não parecer muita mas é o suficiente para melhorar significativamente as vidas dos habitantes do Bangladesh, que já usam a eletricidade fornecida pelos painéis para iluminar ruas, alimentar bombas de irrigação ou televisões.
