O candidato disse hoje à agência Lusa que lidera “uma candidatura de mudança, com uma maneira diferente de fazer e pensar a política, mais participativa, com mais compromisso, mais abertura e mais transparência, com um novo modelo de governação, um projeto que pense Trancoso de forma diferente, que dinamize a economia local, acolha empresas e crie postos de trabalho”.
“Acredito liderar um projeto capaz de promover essa mudança. Encabeço uma coligação PSD/CDS-PP que é sinal disso mesmo, que não quer ser apenas uma aliança de partidos, mas uma plataforma que promova a participação política e cívica de todas as pessoas que queiram contribuir para um Trancoso diferente”, acrescentou.
A autarquia é presidida desde 2013 por Amílcar Salvador e, segundo João Carvalho, depois de oito anos de governação do PS “Trancoso é hoje um concelho apático, aonde nada acontece, sem estratégia e na qual não se reveem, já hoje, a maioria dos trancosenses, fruto de uma gestão autárquica orientada para uma gestão corrente pouco eficaz, apenas de manutenção, e mal, do existente”.
O candidato considera que “existe hoje uma necessidade de mudança, Trancoso precisa claramente de novas políticas e novos atores”.
“É com esse espírito que assumo a responsabilidade de liderar um novo projeto para Trancoso”, assume.
O candidato da coligação, licenciado em Engenharia Eletrotécnica, é presidente da Comissão Política Concelhia do PSD de Trancoso e presidente executivo da direção da Associação de Produtores Florestais – PISCOTÁVORA e foi vereador social-democrata entre 2004 e 2013.
Quanto aos objetivos da candidatura, João Carvalho referiu que pretende “tornar Trancoso um concelho onde todos os cidadãos têm as mesmas oportunidades, independentemente da sua situação económica ou social, que valoriza as pessoas e a identidade local num contexto de gestão autárquica financeiramente e ambientalmente responsável e sustentável, promovendo o bem-estar, a qualidade de vida e a felicidade em todas as etapas da vida”.
“A coligação PSD/CDS-PP vai apresentar a Trancoso um compromisso para uma década de desenvolvimento, com a definição de estratégias baseadas nas suas características territoriais e na potenciação dos seus recursos, de modo a permitir mobilizar todos os trancosenses para um ciclo de progresso económico, social, cultural e ambiental, de competitividade, eficiência, coesão e inclusão, e de defesa de um elevado padrão de qualidade de vida para todos”, adiantou.
Se for eleito presidente da autarquia, “a primeira das prioridades” será “o fomento de políticas centradas nas pessoas em toda a sua dimensão”, traduzidas em qualidade de vida, bem-estar, poder económico, criação de emprego e no combate ao “maior flagelo”, que é “a perda, ano após ano, de população”.
O atual executivo municipal de Trancoso é composto por três eleitos do PS e dois do PSD.
O PS recandidata o atual presidente Amílcar Salvador e Anabela Caetano é a candidata da CDU.
As eleições autárquicas estão marcadas para 26 de setembro.