Radiação dos dosímetros dos funcionários da TAC da Guarda nos padrões normais

http://www.elevogroup.com/pt/portfolio/hospital-sousa-martins/

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda anunciou esta quinta-feira que a análise à radiação dos dosímetros dos funcionários do serviço onde está o aparelho de tomografia axial computorizada (TAC), que registou uma fuga, revela “padrões normais”.

“As medições efetuadas pela empresa contratualizada pela ULS da Guarda, Medical Consult, para análise periódica dos dosímetros dos funcionários da Imagiologia [serviço hospitalar onde está integrado o TAC], revelam que os valores estão dentro dos parâmetros normais, não existindo qualquer risco para a saúde dos funcionários”, refere o presidente do Conselho de Administração (CA) da ULS/Guarda, Carlos Rodrigues, em comunicado enviado à agência Lusa.

O resultado das análises aos funcionários daquele serviço do Hospital Sousa Martins foi divulgado após a existência de uma fuga de radiação no aparelho de TAC, que foi confirmada na segunda-feira por aquele responsável, em conferência de imprensa.

Naquele dia, Carlos Rodrigues informou que a situação registada era “de alerta”, mas não seria de “perigosidade para a saúde”.

O responsável explicou que logo que a situação foi conhecida, na sexta-feira, “por precaução”, foi encerrado o serviço de TAC e foi pedido a duas empresas que medissem as radiações.

“Qualquer das empresas é unânime no alerta que junto ao vidro da observação [na janela de observação da sala de trabalho do técnico para a sala onde o doente está a realizar o exame] há, de facto, ali, uma radiação superior ao normal. Só aí, em mais nenhum local da sala”, disse.

No seguimento do alerta, o diretor clínico mandou encerrar temporariamente a sala, realizando-se apenas exames de TAC excecionais e todos os outros casos são efetuados numa unidade privada local, com quem a ULS/Guarda tem acordo.

Esta quinta-feira, o presidente do CA da ULS/Guarda adianta em comunicado que nesta altura “estão a ser agilizados todos os procedimentos para a substituição imediata do vidro separador da sala de trabalho dos técnicos da sala de TAC, que acusou valores de radiação ligeiramente superiores ao normal”.

“Logo que efetuada essa substituição e repetidas as medições, a TAC poderá voltar ao normal funcionamento”, adianta.

Carlos Rodrigues termina a nota referindo esperar que “muito brevemente” se reiniciem os exames efetuados pelo aparelho de TAC do Hospital Sousa Martins.


Conteúdo Recomendado