De acordo com a coordenadora executiva da rede este projeto vai permitir o desenvolvimento de iniciativas conjuntas com Espanha e consequentemente atingir novos segmentos de mercado “o nosso objetivo é trabalhar um projeto transfronteiriço em que as Aldeias Históricas possam ser encaradas numa perspetiva ibérica e que posteriormente possa ser trabalhada de forma articulada de forma a posicionar esta oferta num contexto mais lato ao nível da captação de novos públicos. Queremos explorar aquilo que é a imaterialidade da fronteira, as tradições, as relações que existem. Pensamos que desta forma vamos conseguir criar novos projetos ao nível da atividade económica, da mobilidade, da sustentabilidade destes territórios e até encontrar modelos comuns para a organização e gestão do território”.
Dentro dessa estratégia de expansão, Dalila Dias acrescenta que outro dos objetivos para por criar um sistema wi-fi que permita aos visitantes das 12 aldeias espalhadas por 10 municípios um acesso mais rápido às novas tecnologias de informação “saíram agora duas linhas por parte do Turismo de Portugal que são direcionadas para esse tipo de redes e nesse sentido nós pretendemos disseminar a utilização das novas tecnologias nas aldeias históricas. É um trabalho em rede que faz todo o sentido e só temos todos a ganhar quando a nossa entidade pode trabalhar e articular o desenvolvimento destes projetos”.
Um conjunto de iniciativas que pretende complementar o plano de ação incluído no programa de valorização económica dos recursos endógenos que dispõe de uma dotação financeira de dois milhões e meio de euros e que vai ser executado até final de 2018.
Para além das Aldeias Históricas de Portugal, esta parceria envolve a Direção Regional de Cultura do Centro, a Deputação de Cáceres e a Junta de Castela e Leão.
