Associações criticam atrasos nos programas de apoio ao investimento florestal

Oito associações ligadas ao ambiente e à floresta lamentaram hoje os atrasos na abertura dos programas de apoio ao setor florestal, lembrando que se trata de uma atividade sazonal e que o investimento fica comprometido.

“A atividade florestal é sazonal, pelo que o atraso na abertura dos concursos para arborização e rearborização implicam, pelo menos, mais um ano de investimento”, sublinham, num comunicado, a ANEFA (Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e Ambientais), Resipinus (Destiladores e Exploradores de Resina), Baladi (Federação Nacional dos Baldios), Associação Florestal Agri-Riba Maçãs, Associação de Produtores Florestais de Figueira de Castelo Rodrigo, Associação de Produtores Florestais da Beira Interior, Cooperativa Agrícola de Basto e Quercus.

No documento lembram ainda que as medidas florestais no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR2020) deviam ter tido início em março de 2015, tendo, no entanto, sido aberto apenas um concurso.

Além disso, “mais de um terço do orçamento destinado ao setor florestal até 2020 já está comprometido com a única medida aberta e com a chamada época de transição”.

As associações salientam que “as questões florestais devem atender às especificidades do setor” e “não se coadunam com períodos curtos de concursos”, um dos principais constrangimentos do anterior quadro comunitário de apoio e que volta a ser aplicado no novo programa.

As entidades signatárias pedem, por isso, uma modalidade de “balcão aberto” e apelam a uma tomada de posição “urgente” sobre os atrasos.


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