A Associação iniciou em Mogadouro um ciclo de conferência sobre Desenvolvimento Regional Sustentável, que pretende dinamizar o território integrado nos vales do Douro e Côa.
«O principal objetivo é percebermos aquilo que poderemos fazer em termos estratégicos, para melhor nos orientarmos, num setor fundamental para a economia como é o turismo, numa região que abrange uma dezena de concelhos dos distritos de Bragança e da Guarda», disse à Lusa a coordenadora do projeto, Dulcineia Catarina Moura. A Territórios do Côa abrange os municípios de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Mêda, Mogadouro, Pinhel, Sabugal, Torre de Moncorvo, Trancoso e Vila Nova de Foz Côa. «São estes concelhos que nos importa associar e dinamizar no chamado efeito de rede para que haja cooperação, para assim se poder delinear uma estratégia orientada para a competitividade para uma escala de afirmação no contexto nacional», defendeu a técnica. No entanto, Dulcineia Catarina Moura adiantou que há peritos que encaram esta região transfronteiriça com uma área de «muito baixa densidade populacional», sendo uma matéria que ainda «divide» opiniões. «Acreditando num panorama de muito baixa densidade populacional, a região precisa de escala de afirmação para assim haver qualidade e dignidade na oferta turística», frisou. Os parceiros integrados neste projeto regional sustentável acreditam que se houver «diálogo» entre as partes envolvidas, que vão desde a hotelaria à restauração, aos produtos endógenos ou à animação turística poderá «haver bons resultados». «Em Mogadouro demos o arranque a esta estratégia com representantes de áreas que é necessário dinamizar no intuito de cada um perceber o alcance dos seus projetos nesta região e virados para o turismo e ao mesmo tempo procurar linhas orientadoras que nos ajudem a afirma o território e marca Vale do Côa», conclui.