Associação do Comércio e Serviços do Distrito da Guarda vai a votos quarta-feira

Na próxima quarta-feira, dia 8 de junho, das 10 às 22 horas, irá decorrer a Assembleia Geral Eleitoral na sala de reuniões da ACG para eleger os corpos sociais para o triénio 2016/2019.

Miguel Alves, atual presidente da ACG, é o único candidato às eleições. Numa entrevista ao Jornal O Interior, revelou que a prioridade está na concretização de um plano de recuperação financeira da associação, mas também na possibilidade de uma “aproximação ou mesmo fusão com outras entidades associativas do distrito” para ganhar escala e reduzir custos. O empresário falou ainda sobre o futuro projeto de Cowork, que será apresentado após a tomada de posse. Nesta entrevista Miguel Alves salientou também que a sua recandidatura vem no seguimento daquilo a que esta direção se propôs há cerca e três anos, quando tomaram posse.

“Conseguimos uma redução significativa dos compromissos financeiros vencidos e cumprimos a nossa missão em prol dos associados, cuja perca efetiva conseguimos estancar. Pelo contrário, neste mandato o número de associados aumentou e por isso, em 2015, atualizámos a mensalidade paga. Para os associados foram feitas algumas candidaturas de apoio ao investimento, a nível de formação profissional, e a ACG investiu também nas ações coletivas, com o “The Long Weekend”, cuja segunda edição teve lugar no ano passado, tendo sido o evento que mais marcou esta direção. Ambas as edições foram concretizadas com capitais próprios. Assumimos que era importante dinamizar o centro urbano da Guarda e realizámos este evento com sucesso. No entanto, o plano de recuperação financeira não está concluído. A transição dos quadros comunitários não nos permitiu fazer o trabalho que era expectável em três anos e, por isso, fizemos no último ano um trabalho de preparação para o próximo mandato entrar em pleno. A estas eleições concorre uma lista única, encabeçada por mim, e o núcleo da direção irá manter-se. Artur Seguro Pereira continua como presidente da Assembleia e Ricardo Coelho mantém-se na presidência do Conselho Fiscal. Já os restantes elementos da direção serão divulgados oportunamente.”

Relativamente ao posicionamento do comércio na região, o atual presidente da ACG referiu que “o que encontrámos há cerca de três anos e que neste momento ainda verificamos é um comércio dito tradicional. Não está posicionado na nova tendência, que é o comércio eletrónico ou a internet. Além disso, pratica horários desadequados à necessidade do consumidor e a própria oferta é também desadequada. Temos tentado que este comércio seja convertido em comércio de proximidade. Quando olhamos para os centros urbanos, nomeadamente o da Guarda, que considero o maior centro comercial a céu aberto, verificamos que temos a melhor oferta. A conversão em comércio de proximidade significa que vamos vender e tentar comercializar o que o consumidor procura em termos de produtos, horários, com sistemas de fidelização ou não, via espaço comercial ou via novas plataformas eletrónicas, nomeadamente no eComércio. Esta transformação tem acontecido graças a novos empresários mais qualificados, adaptados a estas novas tecnologias e que, antes de iniciarem um negócio, realizam estudos de mercado. Já apresentámos alguns estudos de mercado para que os nossos comerciantes reflitam sobre o que é procurado pelo consumidor e consigam ajustar o seu negócio. O comércio da Guarda recomenda-se. Comprar cá, na nossa cidade, significa estimular a economia local, é muito importante que os consumidores percebam que, desta forma, ajudam a nossa cidade.

Pode ler a entrevista na íntegra aqui.


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