Alunos contra aumento de propinas no Instituto Politécnico da Guarda

A Associação Académica da Guarda (AAG) manifestou-se hoje contra o aumento das propinas no ano letivo de 2016/2017 no Instituto Politécnico local, considerando que “as famílias e os alunos são, mais uma vez, os prejudicados”.

A AAG, presidida por André Barra, refere em comunicado que o Conselho Geral do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) reuniu no dia 27 de janeiro “com o objetivo de, entre outras coisas, aprovar a subida do valor da propina para vigorar no próximo ano letivo 2016/2017”.

“É agora de conhecimento público que o Conselho Geral aprovou a proposta da presidência do IPG em subir o valor em 50 euros”, passando no próximo ano letivo os alunos das licenciaturas das quatro escolas que compõem o IPG “a pagar 950 euros de propina ao ano, quando pagavam até então 900 euros”, indica a nota hoje enviada à agência Lusa.

A AAG manifesta-se “contra a subida do valor da propina” por considerar que “as famílias e os alunos são, mais uma vez, os prejudicados, pela falta de orçamento estatal e de alternativas de financiamento da presidência do IPG”.

A direção da associação “lamenta e contesta” a subida tendo também em conta que “não foi auscultada atempadamente” sobre o assunto.

Alega ainda que o aumento de 50 euros “é um valor bastante significativo” e o IPG será o Politécnico do interior do país “com a propina mais elevada”.

A AAG adianta no comunicado que vai pedir uma reunião de “caráter urgente” à presidência do IPG para “expor a sua total discordância” com a deliberação tomada em Conselho Geral.

Após a realização da reunião, a associação académica indica que solicitará a marcação de uma Assembleia Geral de Alunos e não afasta a hipótese de, “entre várias ações de contestação, ser proposta uma greve”.

O IPG possui as Escolas Superiores de Saúde, de Educação, Comunicação e Desporto, de Tecnologia e Gestão, e de Turismo e Hotelaria.


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