Adecco encerra centro de suporte a clientes e negócios na Guarda

O centro de suporte a clientes e negócios da Adecco, na Guarda, com 16 trabalhadores, fecha as portas no final do mês devido a dificuldades “em identificar clientes” que operem através daquela unidade. A direção Administrativa e Financeira da Adecco Portugal confirmou hoje a decisão à agência Lusa, indicando que “o encerramento do “call centre” […]

O centro de suporte a clientes e negócios da Adecco, na Guarda, com 16 trabalhadores, fecha as portas no final do mês devido a dificuldades “em identificar clientes” que operem através daquela unidade.
A direção Administrativa e Financeira da Adecco Portugal confirmou hoje a decisão à agência Lusa, indicando que “o encerramento do “call centre” levou a que 16 contratos de trabalho fossem cessados, sendo os respetivos trabalhadores devidamente notificados e informados”. “Deparámo-nos efetivamente com uma dificuldade em identificar clientes verdadeiramente interessados em operar através do Contact Center da Guarda e este é, sem dúvida, o principal motivo para o encerramento”, justifica a fonte. Acrescenta que, ultimamente, a empresa tem “vindo a assistir a uma tendência do mercado para a centralização dos seus serviços e aproximação dos principais centros” e “nem as próprias empresas e instituições públicas a operarem nas imediações se mostraram interessadas em requisitar” os serviços disponibilizados. Segundo a Adecco Portugal, “todos os colaboradores” da unidade da Guarda “receberam o convite para integrar a unidade de Lisboa, mas nenhum colaborador demonstrou interesse na mudança”. “Contudo, e apesar disso, foi transmitido aos trabalhadores que a Adecco iria tentar colocá-los noutros processos de recrutamento que fossem de encontro às suas expectativas e interesses”, acrescenta. A Adecco instalou-se na Guarda em 2009, em instalações cedidas pela Câmara Municipal, e tencionava criar 250 empregos num horizonte temporal de dois anos. O grupo suíço de recursos humanos não conseguiu concretizar aquele objetivo, alegando que “a evolução da economia portuguesa e mundial não permitiu chegar mais longe”. No entanto, assinala que atingiu “os 100 postos de trabalho em simultâneo” e conseguiu “empregar, ao longo destes anos, mais de 300 colaboradores”. Sublinha ainda que “tentou lutar contra todas as adversidades, sendo a própria assinatura do protocolo em 2009 uma clara confirmação disso mesmo”. “Numa altura em que a cidade da Guarda já se encontrava com um decréscimo de investimento, a Adecco tomou a iniciativa de tentar lutar contra a corrente, apresentando como vantagens as características populacionais e empregabilidade, mas nunca referenciando a interioridade como uma vantagem ao investimento”, lembra. A fonte refere que o investimento efetuado pela multinacional nos últimos quase quatro anos “foi de elevado montante, tendo a Câmara da Guarda facilitado o arrendamento do espaço [antigo pavilhão do parque municipal] já devidamente adaptado à realização dos serviços”. “A Adecco Portugal criou em 2012 mais de 13.000 postos de trabalho e, apesar das adversidades e da dependência da procura dos seus serviços pelos seus clientes, mantém uma posição sólida e consolidada em Portugal”, conclui.A direção Administrativa e Financeira da Adecco Portugal confirmou hoje a decisão à agência Lusa, indicando que “o encerramento do “call centre” levou a que 16 contratos de trabalho fossem cessados, sendo os respetivos trabalhadores devidamente notificados e informados”. “Deparámo-nos efetivamente com uma dificuldade em identificar clientes verdadeiramente interessados em operar através do Contact Center da Guarda e este é, sem dúvida, o principal motivo para o encerramento”, justifica a fonte. Acrescenta que, ultimamente, a empresa tem “vindo a assistir a uma tendência do mercado para a centralização dos seus serviços e aproximação dos principais centros” e “nem as próprias empresas e instituições públicas a operarem nas imediações se mostraram interessadas em requisitar” os serviços disponibilizados. Segundo a Adecco Portugal, “todos os colaboradores” da unidade da Guarda “receberam o convite para integrar a unidade de Lisboa, mas nenhum colaborador demonstrou interesse na mudança”. “Contudo, e apesar disso, foi transmitido aos trabalhadores que a Adecco iria tentar colocá-los noutros processos de recrutamento que fossem de encontro às suas expectativas e interesses”, acrescenta. A Adecco instalou-se na Guarda em 2009, em instalações cedidas pela Câmara Municipal, e tencionava criar 250 empregos num horizonte temporal de dois anos. O grupo suíço de recursos humanos não conseguiu concretizar aquele objetivo, alegando que “a evolução da economia portuguesa e mundial não permitiu chegar mais longe”. No entanto, assinala que atingiu “os 100 postos de trabalho em simultâneo” e conseguiu “empregar, ao longo destes anos, mais de 300 colaboradores”. Sublinha ainda que “tentou lutar contra todas as adversidades, sendo a própria assinatura do protocolo em 2009 uma clara confirmação disso mesmo”. “Numa altura em que a cidade da Guarda já se encontrava com um decréscimo de investimento, a Adecco tomou a iniciativa de tentar lutar contra a corrente, apresentando como vantagens as características populacionais e empregabilidade, mas nunca referenciando a interioridade como uma vantagem ao investimento”, lembra. A fonte refere que o investimento efetuado pela multinacional nos últimos quase quatro anos “foi de elevado montante, tendo a Câmara da Guarda facilitado o arrendamento do espaço [antigo pavilhão do parque municipal] já devidamente adaptado à realização dos serviços”. “A Adecco Portugal criou em 2012 mais de 13.000 postos de trabalho e, apesar das adversidades e da dependência da procura dos seus serviços pelos seus clientes, mantém uma posição sólida e consolidada em Portugal”, conclui.

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