Está em curso um grande movimento internacional, no sentido de fazer evoluir o ensino, procurando dar resposta às necessidades de conhecimentos e competências que se exigem às gerações futuras.
Lisboa, Oeiras, São João da Madeira, Aveiro, Coimbra e Lousã serão os primeiros agrupamentos a fazer parte da primeira fase do Projecto Edulabs. O protocolo foi assinado ontem pela Direção-Geral da Educação e pelo Consórcio E-xample e terá uma duração inicial de dois anos.
Com o projecto Edulabs, as salas de aula terão sistemas tecnológicos integrados de hardware, software e plataformas de ensino que deverão constituir o núcleo do ecossistema escolar focado na componente ensino e aprendizagem, de utilização fácil atractiva e mobilizadora para todos os actores do ensino.
As sala terão quadros interactivos das empresas nacionais Bibright e Globaltronic, os computadores portáteis para professores serão da Inforlândia e os tablets e classmates Magalhães para os alunos serão da JP Inspiring Knowledge. Relativamente aos equipamentos de rede, estes serão instalados pela Novabase e os servidores de conteúdos serão da responsabilidade da Critical. A Leya e Porto Editora terão a seu encargo a instalação da plataforma e aplicações de suporte ao ensino e aprendizagem.
As 26 empresas nacionais que fazem parte do Consórcio E-xample vão também dar formação aos alunos e professores. «A Direção-Geral de Educação irá acompanhar e avaliar com o E-xample a evolução das tecnologias e os novos métodos pedagógicos, de modo a criar um modelo optimizado que possa ser alargado a outras escolas por todo o país», refere o gabinete de comunicação do E-xample.