“Nós estamos apenas com uma taxa de execução de 52,76% mas a nossa taxa de compromisso, isto é, as verbas que estão comprometidas, é de 85%, os restantes 15% destinam-se ao último pacote de projetos que temos para aprovar durante este mês de junho, os promotores terão ainda nove meses para executar os seus projetos”, explica José Armando Serra dos Reis.
O turismo foi, segundo aquele responsável, a área que teve maior crescimento “foi o maior crescimento que tivemos do ponto de vista turístico, em todos os programas até hoje, já temos 30 novas camas de turismo em espaço rural e até final do programa contamos chegar às 50 e aquelas que já estão a funcionar têm uma taxa de ocupação superior a 50%, quando a média da região centro é de 33%, a taxa de ocupação aumenta à medida que estes empreendimentos se aproximam mais da Serra da Estrela”.
Se tudo correr como previsto, José Armando Serra dos Reis, espera ter criado, com este programa, pelo menos meia centena de postos de trabalho “não vamos atingir o que tínhamos como meta, isto é, por cada projeto no mínimo um posto de trabalho, mas andaremos lá muito próximo, andaremos entre os 50 e os 100 postos de trabalho, porque há projetos de recuperação do património e de atração turística não para criar postos de trabalho mas para indiretamente valorizar o território”.
A aprovação do último pacote de investimentos deverá ocorrer ainda este mês, os investidores têm até final do ano para terminar os projetos. O presidente da direção da Aderes aponta no entanto o final do primeiro semestre do próximo ano para o encerramento definitivo do Proder.
Turismo teve maior crescimento de sempre
De todos os programas comunitários de apoio ao mundo rural dos últimos 20 anos, o atual foi o que registou maior crescimento na área do turismo no território Estrela Sul. Apesar da taxa de execução de cerca 53%, nesta altura, até final do quadro comunitário a Aderes espera chegar próximo dos 100% de execução dos 5 milhões de euros de investimento no âmbito do Proder.
