No ano passado, os investimentos nestas energias, exceção feita às grandes barragens hidroelétricas, foram 214 mil milhões de dólares (156 mil milhões de euros), uma baixa de 14% em relação a 2012 e 23% face ao recorde de 2011, quantificou o documento do Programa da ONU para o Ambiente (PNUA).
Os números estão em linha com a tendência revelada por outros estudos conhecidos ao longo do ano.
O PNUA atribui este recuo a duas razões principais: “A incerteza política em vários mercados”, o que significa dúvidas sobre o futuro de algumas subvenções e medidas de apoio às energias renováveis, mas também à descida do custo de equipamento, em baixa no solar.
Foram instalados 39 gigawatts de painéis solares em 2013, “mas por menos dinheiro do que o custo, que tinha sido inferior, de 31 gigawatts em 2012”, realçou o estudo da ONU.
O solar, em baixa de 20% para os 114 mil milhões de dólares, e o eólico, cujo investimento baixou 1% para 80 mil milhões de dólares, permanecem as duas fontes de energia que concentram os investimentos.
Os investimentos em biocombustíveis desceram 26%, para o seu nível mais baixo em nove anos, nos oito mil milhões de dólares, ao passo que a biomassa e a energia dos resíduos também receberam menos interesse dos investidores (menos 28%, para os oito mil milhões de dólares), tal como a pequena hidroeletricidade (inferior a 50 megawatts), que recebeu menos 16%, ficando nos cinco mil milhões de dólares.