A moeda comunitária vive o maior ciclo de quedas em um ano e mantém-se abaixo dos 1,30 dólares.
Há precisamente um ano que o euro não caía durante tantos dias seguidos. A divisa da região estava a desvalorizar 0,12% frente ao dólar pela sétima sessão consecutiva, cotando nos 1,2867 dólares. Isto num dia marcado por fortes incertezas em relação à manutenção das medidas de ‘Quantitative Easing’ nos EUA, com os membros da Reserva Federal norte-americana a dar sinais de desentendimento quanto à retirada dos estímulos. Uma questão que está a pesar no sentimento dos investidores no mercado accionista, mas que parece não retirar força ao dólar no mercado cambial. Nos últimos dias, a pressionar a divisa europeia, tem estado o regresso dos receios dos investidores em relação à fragilidade da economia da região, depois de o Eurostat ter confirmado, esta semana, que a zona euro vive a mais longa recessão da sua história. Também durante esta semana se ficou a saber que a taxa de inflação voltou a cair em abril, o que poderá levar o Banco Central Europeu (BCE) a voltar a mexer na taxa de referência – há duas semanas a instituição liderada por Mario Draghi cortou de 0,75% para 0,5% a taxa refi.