Preços do ouro negro recuam pressionados por uma possível ameaça à recuperação económica na China.
O contrato genérico do ‘brent’, referência para as importações nacionais, descia 0,94% para 99,97 dólares, em Londres. Na mesma linha, em Nova Iorque, o contrato genérico do crude desvalorizava 0,63% para 93,06 dólares, agravando a queda de mais de 4% registada na semana passada, a mais acentuada desde abril. O preço do petróleo está a ser pressionado pelas especulações sobre a possível ameaça à recuperação económica da segunda maior economia do mundo. A Goldman Sachs reviu em baixa as previsões de crescimento para a China, devido a preocupações com a falta de liquidez nos bancos e o banco central reiterou que o país vai manter uma política monetária prudente. Embora tenha admitido que a situação económica do país é relativamente estável, a instituição sublinha que a economia chinesa enfrenta muitas dificuldades e desafios. Assim, defendeu que o país deve ajustar as suas políticas aos riscos do sistema bancário e admitiu uma desaceleração económica. «O que motivou esta queda foi a eventual crise de liquidez na China», disse Victor Shum, vice-presidente da IHS Energy Insight,consultor em Singapura. A China é o maior consumidor de energia mundial e o segundo maior consumidor de petróleo.