O primeiro-ministro assegurou que o ex-tesoureiro que geria as contas secretas do PP saiu do partido em 2010, mas em 2012 ainda recebia.O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, mentiu ao Parlamento ao assegurar, no passado dia 1 de agosto, que quando chegou ao governo, “o senhor Bárcenas já não estava no partido”. Na verdade, como prova uma folha de vencimentos publicada ontem pelo jornal ‘El Mundo’, o responsável pela contabilidade secreta do Partido Popular (PP) recebia um salário mensal superior a 18 mil euros da formação política do atual primeiro-ministro. Rajoy tomou posse em dezembro de 2011 e, segundo assegurou aos deputados, nessa altura Bárcenas já não tinha ligações ao PP. Mas a folha de vencimento revelada pelo ‘El Mundo’ desmente isto, pois tem data de maio de 2012, quase cinco meses depois da tomada de posse.
O chefe de governo e líder dos populares assegurou ainda que o PP deixou de proteger Bárcenas quando foram conhecidos os primeiros indícios de corrupção. Com efeito, em fevereiro de 2010, depois de deixar a militância no PP enquanto senador, por suspeitas de corrupção, Bárcenas escreveu ao partido para informar que iria “retomar o posto de trabalho no PP”, isto é, as funções de tesoureiro que abandonara em 2004 depois de ser eleito senador pela Cantábria. Reagindo às notícias, o partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) acusou Rajoy de “mentir sempre que fala de Bárcenas”. Antonio Hernando, secretário de relações institucionais do PSOE, concluiu: “O prejuízo que estão a causar à credibilidade do país acabará por custar caro aos espanhóis”.
Documento prova mentira de Rajoy
O primeiro-ministro assegurou que o ex-tesoureiro que geria as contas secretas do PP saiu do partido em 2010, mas em 2012 ainda recebia.O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, mentiu ao Parlamento ao assegurar, no passado dia 1 de agosto, que quando chegou ao governo, “o senhor Bárcenas já não estava no partido”. Na verdade, como prova […]