A atividade de fusões e aquisições na zona euro regista desde o início do ano o volume mais elevado desde 2008.
O volume de operações atingiu os 383 mil milhões de dólares por via de 3.951 negócios efetuados desde o início do ano, o que corresponde a um crescimento de 65% face a igual período de 2012, revelou hoje a Dealogic. A atividade de Fusões e Aquisições (M&A), um propulsor habitual dos mercados financeiros e um indicador da confiança dos agentes económicos, está assim no valor mais elevado desde 2008, ano em que a crise do ‘subprime’ atingiu o fosso com a falência da Lehman Brothers. O relatório da Dealogic indica que os países da periferia do euro, conjunto que inclui Portugal, registaram um volume de operações de 155 mil milhões de dólares, também o nível mais elevado desde 2008. Cerca de um terço desse montante diz respeito a reestruturações bancárias. A Grécia foi o periférico com atividade de M&A mais intensa, com o volume a chegar aos 37 mil milhões de dólares desde o início do ano, incluindo-se aqui o resgate de 11 mil milhões de dólares por parte do Fundo de Estabilidade Financeira da Grécia ao National Bank of Greece. A Alemanha foi, de todos os membros da moeda única, o principal alvo destes negócios, atingindo um volume de 96 mil milhões de dólares. O país que liderou as ‘compras’ na zona euro foi os EUA. Goldman Sachs, Morgan Stanley e JP Morgan foram os principais assessores contratados.