O primeiro-ministro garante que vai cerca de 9500 novas vagas nos equipamentos sociais actualmente previstos.
O primeiro-ministro Passos Coelho, que hoje escolheu a economia social para abrir o debate quinzenal na Assembleia da República, garante que os investimentos que o Governo tem em curso nesta área permitirão criar «cerca de 3000 mil postos de trabalho, num investimento de cerca de 200 milhões de euros na economia social e criando cerca de 9500 novas vagas nos equipamentos atualmente previstos». Porque num «num momento difícil», importa «acautelar a proteção aqueles que estão mais expostos à crise e salvaguardar os mais vulneráveis». Passos lembrou a lei de bases da economia social, o plano nacional de voluntariado ou os programas de impulso jovem. Mas o secretário-geral do PS ficou «surpreendido» com a escolha do tema que o Governo escolheu e perguntou ao primeiro-ministro qual foi a execução orçamental de 2012 para os programas na área social. Passos respondeu que não tinha esses números presentes, mas disse não ter «dúvidas» que, em junho 2011 recebeu uma execução de 1% nos equipamentos sociais e «representa agora 43%». Seguro esclareceu: «as verbas para a acção social desceram de 2011 para 2012». E denunciou ainda que o programa de emergência social foi alvo de um «apagão». Passos diz que o «país já não tem paciência» para ouvir os «pregões» do secretário-geral do PS e respondeu que não existe «qualquer apagão na Segurança Social» e que a execução é «superior a 90%» no programa de emergência social. O líder do PS diz que os «portugueses é que já não têm paciência» para ter Passos como primeiro-ministro e acusou o chefe do Governo de não ter vindo preparado para o debate.