Medida abrange produtores eléctricos, barragens, grande cogeração e centrais a carvão, explicou hoje o ministro do Ambiente.
O Estado prevê encaixar 100 milhões de euros em 2014 com a taxa sobre as rendas na energia, numa medida que vai abranger produtores elétricos, barragens, grande cogeração e centrais a carvão. O valor acaba de ser anunciado no Ministério do Ambiente, onde decorre uma conferência de imprensa para explicar a taxa ontem anunciada por Paulo Portas, que fará parte do Orçamento para 2014. Segundo Jorge Moreira da Silva, a medida “será neutral para consumidores (empresas e particulares)”. “Medida visa garantir sustentabilidade do défice tarifário até 2020 e equidade de esforços na consolidação orçamental”, acrescentou o ministro do Ambiente. Moreira da Silva considerou ainda que a “área da energia teve um papel muito importante na oitava e nona avaliação” e afastou qualquer relação entre estes novos cortes com a eficácia do primeiro pacote de medidas”. “[Tem a ver] com fatores externos que surgiram no Verão: menor consumo que o previsto, alteração de política em Espanha e redução da cotação do Co2 no mercado de carbono europeu”, explicou aos jornalistas. Este novo corte sobre as rendas na energia acresce à redução de custos das rendas de energia superior em dois mil milhões ocorrida em 2012. Até 2025 o Governo estima que as poupanças podem ascender a 1.400 milhões de euros.