A Guarda já é o terceiro distrito com mais área ardida este ano.
De acordo com o relatório provisório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), divulgado na semana passada, o fogo consumiu 1.195 hectares de matos e povoamentos entre 1 de janeiro e 31 de julho. Mesmo assim, é uma área mais de três vezes inferior à registada em igual período do ano passado, quando arderam 4.142 hectares. Até agora, as regiões mais afetadas foram Bragança (9.376 hectares) e Aveiro (1.322). No distrito da Guarda, registaram-se 59 incêndios (área superior a um hectare) desde o início do ano, num total de 156 ocorrências. Grande parte destes fogos florestais aconteceram no mês passado, sendo que dois deles passaram a integrar a lista dos grandes incêndios (mais de 100 hectares ardidos). O mais grave ocorreu em Vilares (Trancoso), a 10 de julho, tendo ardido 599 hectares. O outro deflagrou no dia 20 em Palhais, naquele concelho, e consumiu 179 hectares. Em termos globais, a base de dados nacional de incêndios florestais regista, entre 1 de janeiro e 31 de julho, um total de 6.950 ocorrências (980 incêndios florestais e 5.970 fogachos) que resultaram em 17.976 hectares de área ardida. No ano passado, neste período já tinham ardido 68.007 hectares.