Equipamento municipal registou 5.600 utilizadores em julho, mais 600 que em igual período do ano passado.
A época de verão está a ser bem sucedida nas piscinas municipais da Guarda. O calor tem apertado e o equipamento teve, no passado mês de julho, cerca de 5.600 utentes, enquanto que no mês homólogo do ano passado não foi além dos cinco mil. Uma novidade bem acolhida pelos utilizadores foi a suspensão da obrigatoriedade do uso de touca nas piscinas exteriores, que entrou em vigor no dia 1 deste mês e perdurará até ao final da presente época.
O coordenador-geral do complexo indica que a afluência às piscinas tem sido «positiva», a começar pelo mês de junho, que foi «excelente em relação a todos os outros anos» com 1.300 utentes entre os dias 16 e 30. Luís Poço realça que também este ano, «pela primeira vez», a época de inverno encerrou «mais cedo» e a de verão com as piscinas exteriores abriu mais cedo e «numa altura de muito calor, que é o fator número um para que haja uma maior afluência». O calendário foi alterado de modo a acompanhar o ano letivo, numa opção que «resultou bem, felizmente», sendo que em julho deste ano foi registada a entrada de 5.600 utentes, o que representa um aumento de 600 utilizações em relação a igual mês de 2012, o que é visto como «muito positivo», até porque são números que «automaticamente se transformam em valores e em receitas». O responsável adianta que a afluência de verão às piscinas da Guarda é «muito baseada» nos emigrantes e essa adesão tem sido mais «notória» na última semana de julho e nos primeiros dias de agosto.
De resto, o coordenador não esconde uma certa surpresa por estes números, tendo em conta que «a crise nos afeta um pouco e, sinceramente, pensei que pudesse haver alguma diminuição, até porque também temos a concorrência saudável das praias fluviais da região». Luís Poço indica que os preços praticados são os mesmos de 2012, mas admite que «pode pesar mais na carteira vir às piscinas do que ir a uma praia fluvial e, como o tempo está bastante bom, pensei que nos poderia prejudicar, mas pelo contrário a procura até aumentou». Crianças entre os 7 e 14 anos, bem como pessoas com mais de 65 anos, pagam três euros, enquanto os adultos pagam 4,5 euros. A partir das 17 horas, o preço tem uma redução de 50 por cento, havendo ainda um “pacote familiar” em que o terceiro elemento não paga. O coordenador do complexo salienta que, «ao contrário de muitas piscinas da região, nós mantemos as piscinas interiores aquecidas e os utentes tanto podem usar as interiores como as exteriores».
Uso de touca nas piscinas exteriores era «impeditivo» para «muita gente»
No presente mês de agosto, ao contrário do habitual, os utilizadores das piscinas municipais da Guarda não são obrigados a usar touca para “irem ao banho”, numa novidade bem aceite: «Confesso que fiquei agradada com esta situação e já tinha inclusivamente comentado que a piscina da Guarda era a única que exigia toucas nas piscinas exteriores. É a terceira vez que venho este mês e a água mantém-se límpida, sem qualquer problema e acho que devem continuar a apostar porque era impeditivo de muita gente o facto de ser obrigatório o uso de toucas», considera Ana Gil, uma guardense a residir na Madeira. De fora do país chegou João Cláudio dos Santos, filho de emigrantes em França, que costuma vir todos os anos às piscinas da Guarda, mas desta vez «até temos mais um motivo para vir porque já não precisamos de usar as toucas cá fora», o que é «mais agradável». A mesma opinião é partilhada por Letícia Barreira, igualmente luso-descendente, que revelou ter ficado «surpreendida» por não ser preciso touca, o que a deixou agradada porque não tem que «andar com a cabeça apertada».
Cada touca poderia custar entre os 2,5 e os 5 euros
A suspensão da obrigatoriedade do uso de touca nas piscinas exteriores foi aplicada com o intuito de “aliviar” a “carteira” aos utentes: «As pessoas vão falando um pouco connosco e demonstraram que para uma família o custo acrescido das toucas tornava-se pesado. Refletimos sobre isso e então só no exterior demos essa benesse no mês de agosto e até ao final da época de verão em setembro», frisa Luís Poço. Dependendo do material, cada touca poderia custar entre os 2,5 e os 5 euros, valores que facilmente se multiplicariam em casos de famílias. Deste modo, o coordenador-geral admite que perde «receitas» com esta medida e que o «tecido capilar em termos de degradação é muito difícil, acumula-se em vários pontos e as lavagens dos filtros exteriores requerem um cuidado muito superior». «Sabendo que é um prejuízo em termos de manutenção pensámos mais na carteira e no favorecimento de aliviar um pouco mais as pessoas», reforça o responsável.
O coordenador-geral do complexo indica que a afluência às piscinas tem sido «positiva», a começar pelo mês de junho, que foi «excelente em relação a todos os outros anos» com 1.300 utentes entre os dias 16 e 30. Luís Poço realça que também este ano, «pela primeira vez», a época de inverno encerrou «mais cedo» e a de verão com as piscinas exteriores abriu mais cedo e «numa altura de muito calor, que é o fator número um para que haja uma maior afluência». O calendário foi alterado de modo a acompanhar o ano letivo, numa opção que «resultou bem, felizmente», sendo que em julho deste ano foi registada a entrada de 5.600 utentes, o que representa um aumento de 600 utilizações em relação a igual mês de 2012, o que é visto como «muito positivo», até porque são números que «automaticamente se transformam em valores e em receitas». O responsável adianta que a afluência de verão às piscinas da Guarda é «muito baseada» nos emigrantes e essa adesão tem sido mais «notória» na última semana de julho e nos primeiros dias de agosto.
De resto, o coordenador não esconde uma certa surpresa por estes números, tendo em conta que «a crise nos afeta um pouco e, sinceramente, pensei que pudesse haver alguma diminuição, até porque também temos a concorrência saudável das praias fluviais da região». Luís Poço indica que os preços praticados são os mesmos de 2012, mas admite que «pode pesar mais na carteira vir às piscinas do que ir a uma praia fluvial e, como o tempo está bastante bom, pensei que nos poderia prejudicar, mas pelo contrário a procura até aumentou». Crianças entre os 7 e 14 anos, bem como pessoas com mais de 65 anos, pagam três euros, enquanto os adultos pagam 4,5 euros. A partir das 17 horas, o preço tem uma redução de 50 por cento, havendo ainda um “pacote familiar” em que o terceiro elemento não paga. O coordenador do complexo salienta que, «ao contrário de muitas piscinas da região, nós mantemos as piscinas interiores aquecidas e os utentes tanto podem usar as interiores como as exteriores».
Uso de touca nas piscinas exteriores era «impeditivo» para «muita gente»
No presente mês de agosto, ao contrário do habitual, os utilizadores das piscinas municipais da Guarda não são obrigados a usar touca para “irem ao banho”, numa novidade bem aceite: «Confesso que fiquei agradada com esta situação e já tinha inclusivamente comentado que a piscina da Guarda era a única que exigia toucas nas piscinas exteriores. É a terceira vez que venho este mês e a água mantém-se límpida, sem qualquer problema e acho que devem continuar a apostar porque era impeditivo de muita gente o facto de ser obrigatório o uso de toucas», considera Ana Gil, uma guardense a residir na Madeira. De fora do país chegou João Cláudio dos Santos, filho de emigrantes em França, que costuma vir todos os anos às piscinas da Guarda, mas desta vez «até temos mais um motivo para vir porque já não precisamos de usar as toucas cá fora», o que é «mais agradável». A mesma opinião é partilhada por Letícia Barreira, igualmente luso-descendente, que revelou ter ficado «surpreendida» por não ser preciso touca, o que a deixou agradada porque não tem que «andar com a cabeça apertada».
Cada touca poderia custar entre os 2,5 e os 5 euros
A suspensão da obrigatoriedade do uso de touca nas piscinas exteriores foi aplicada com o intuito de “aliviar” a “carteira” aos utentes: «As pessoas vão falando um pouco connosco e demonstraram que para uma família o custo acrescido das toucas tornava-se pesado. Refletimos sobre isso e então só no exterior demos essa benesse no mês de agosto e até ao final da época de verão em setembro», frisa Luís Poço. Dependendo do material, cada touca poderia custar entre os 2,5 e os 5 euros, valores que facilmente se multiplicariam em casos de famílias. Deste modo, o coordenador-geral admite que perde «receitas» com esta medida e que o «tecido capilar em termos de degradação é muito difícil, acumula-se em vários pontos e as lavagens dos filtros exteriores requerem um cuidado muito superior». «Sabendo que é um prejuízo em termos de manutenção pensámos mais na carteira e no favorecimento de aliviar um pouco mais as pessoas», reforça o responsável.