Projeto React More alerta para a desertificação em Figueira de Castelo Rodrigo

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Crianças e jovens foram convidados a desenvolver trabalhos que serão expostos na vila de Figueira de Castelo Rodrigo.

O projeto React More desafia crianças e jovens do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, a sensibilizar para a desertificação e refletir sobre a floresta na reversão desta situação.

O React More – Projeto Ação de Reflorestação e Combate à Desertificação de Moreirolas – é fruto de uma parceria entre a empresa pública de gestão florestal Florestgal, que é líder do projeto, o laboratório colaborativo para a gestão integrada da floresta e do fogo CoLAB ForestWISE e a Associação de Produtores Agrícolas Tradicionais e Ambientais (APATA).

Crianças e jovens foram convidados a desenvolver trabalhos que serão expostos na vila de Figueira de Castelo Rodrigo, de modo a “sensibilizar a população para a gravidade da desertificação com impactos negativos, nomeadamente, ao nível da seca, da erosão dos solos e do despovoamento rural”, afirma a Florestgal, numa nota de imprensa enviada hoje à agência Lusa.

Alguns dos trabalhos vão ser selecionados, posteriormente, para exposição num ‘outdoor’ do município.

A iniciativa vai ser inaugurada na quarta-feira, das 09h30 às 12h30, no Largo Dr. Vilhena, em Figueira de Castelo Rodrigo, e contará com a presença das crianças que participaram na ação, dos promotores do projeto entre outras entidades.

A iniciativa conta também com a colaboração da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo, no âmbito do protocolo celebrado para a execução do React More.

Este projeto foi iniciado em novembro de 2022 e termina a 31 de dezembro de 2023.

A ideia é “reconverter uma área degradada com 290 hectares do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, numa floresta mais resiliente, aproveitando espécies arbóreas e arbustivas autóctones e mais adaptadas às condições edafoclimáticas da região, que favoreçam o aumento de biodiversidade, valorizem o território e contribuam para uma maior eficiência na regulação do regime hídrico, indo ao encontro do propósito de combate ao fenómeno da desertificação que afeta mais de 50% do território nacional continental”, conclui a mesma nota.


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