Preço médio da gasolina simples 95 está nos 1,618 euros por litro, mais 15% do que no início do ano. Já o do gasóleo simples está nos 1,416 euros por litro, o que significa um acréscimo de 13,7% face ao preço médio registado no primeiro dia de 2021.
Os preços dos combustíveis têm vindo a aumentar ao longo dos últimos meses. O preço da gasolina ficou mais caro 15% desde o início do ano e o do gasóleo cresceu cerca de 13,7%, de acordo com cálculos do Notícias ao Minuto com base nos preços médios do site Preços dos Combustíveis, da Direção-Geral de Energia e Geologia.
Os dados mais recentes do portal, de dia 8 de junho de 2021, mostram que o preço médio da gasolina simples 95 está nos 1,618 euros por litro. No primeiro dia do ano, o preço deste componente era de 1,406 euros por litro, o que significa um aumento de cerca de 15% ou 21 cêntimos por litro.
No caso do gasóleo simples, o preço está nos 1,416 euros por litro – também à data de 8 de junho de 2021. No início do ano, o preço médio do gasóleo simples era de 1,245 euros por litro. Quer isto dizer que o preço do gasóleo cresceu 13,7% desde o início do ano, qualquer coisa como 17 cêntimos.
Em abril, recorde-se, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) divulgou que Portugal vendeu gasolina 95 simples ao preço médio de 1,50 euros por litro no primeiro trimestre, o sexto valor mais caro entre os Estados-membros da União Europeia (UE).
“Portugal situa-se na sexta posição dos países que vendem gasolina 95 simples mais cara na UE-27, sendo que o preço praticado corresponde a uma diferença de 55 cêntimos/litro e 17 cêntimos/litro face ao país com os preços mais baratos e ao país com os preços mais caros, respetivamente”, refere o Boletim dos Preços UE-27 de Combustíveis referente ao primeiro trimestre de 2021, disponibilizado pela ERSE.
De acordo com o documento, a carga fiscal aplicada em Portugal (63%) justificou integralmente a menor competitividade dos preços, tendo praticado um valor superior à média registada na UE (60%), em Espanha (55%), na Alemanha (61%) e na Bélgica (62%).