Covid-19: Hospital da Guarda prestes a esgotar capacidade máxima de internamento

A capacidade máxima é, nesta altura, de 60 em internamento Covid e 12 em SMI.

O hospital da Guarda está prestes a esgotar a capacidade máxima para internamento de doentes com covid-19, mas a Unidade Local de Saúde (ULS) assegura que o número de camas será reforçado “conforme a evolução da situação pandémica”.

“Ontem estavam internados em enfermarias Covid 57 doentes e 10 em Serviço de Medicina Intensiva (SMI) Covid, no Hospital Sousa Martins. A capacidade máxima é, nesta altura, de 60 em internamento Covid e 12 em SMI”, adiantou à agência Lusa o Conselho de Administração da ULS da Guarda, presidido João Barranca.

Numa resposta escrita a um pedido da Lusa, a ULS também refere que “o número de camas e os recursos humanos afetos a esta área [covid-19] serão reforçados conforme a evolução da situação pandémica e dos recursos humanos disponíveis” na região.

Quanto ao número de vacinas contra a covid-19 já administradas a profissionais da ULS da Guarda, a nota indica que, até ao dia 31 de dezembro de 2020 e na primeira fase de vacinação a profissionais, “foram administradas mais de 600 vacinas”.

“Nos próximos dias serão vacinados mais de 700 profissionais”, remata a ULS da Guarda.

A ULS da Guarda (que abrange 13 concelhos do distrito da Guarda, exceto o de Aguiar da Beira, que pertence ao Agrupamento de Centros de Saúde do Dão – Lafões) gere os hospitais da Guarda (Sousa Martins) e de Seia (Nossa Senhora da Assunção), e também 12 centros de saúde e duas unidades de saúde familiar (A Ribeirinha, na cidade da Guarda e a “Mimar Mêda”, na cidade de Mêda), abrangendo cerca de 142 mil habitantes.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.854.305 mortos resultantes de mais de 85 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 7.286 pessoas dos 436.579 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.


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