Trata-se de uma das duas pessoas que permanecem dadas como desaparecidas, na sequência dos incêndios de outubro.
A família de Rui Costa mantém a esperança de o encontrar e fez um apelo nas redes sociais que já foi partilhado milhares de vezes.
Segundo fonte do Comando Territorial da GNR da Guarda, o homem, solteiro, que sofre de perturbações do foro psiquiátrico, foi visto na noite de dia 15 pela última vez por uma patrulha, quando decorria o processo de retirada de algumas pessoas da aldeia de Folgosinho, devido ao avanço do fogo.
“A GNR avistou-o e pediu-lhe para acompanhar os outros habitantes, porque havia o perigo de o lugar ser atingido pelas chamas e ele desobedeceu, colocou-se em fuga e desapareceu. A patrulha saiu do local com os moradores e o homem nunca mais apareceu”, contou.
No dia 16 de outubro, a GNR deslocou-se à casa do desaparecido e verificou “que estava intacta e que se encontrava lá [no seu interior] o seu telemóvel”.
Logo nesse dia começaram as buscas pelos militares da GNR, auxiliados por cães pisteiros, e até quinta-feira [dia 19] foi batida a área e não foi detetado qualquer sinal do homem”, disse fonte da GNR, a 25 de outubro.
De acordo com fonte dos bombeiros, contactada pela TVI, também a Polícia Judiciária levou a cabo diligências. “A PJ também já cá andou, com a ajuda dos bombeiros, mas creio que não foi encontrada qualquer pista”, acrescentou a mesma fonte.
De acordo com a GNR, “apurou-se na altura que ele andava a falar há já algum tempo que queria ir para Lisboa”.
Poderá ter ido para Lisboa ou para outro local qualquer, ou poderá não ter ido e ter sido apanhado pelo incêndio, mas não há provas que indiciem que ele possa ter sido apanhado pelo fogo”, observou a fonte do Comando Territorial da GNR da Guarda.