Socialista Eduardo Brito promete criar “Casa do Clima” na Guarda

O candidato do PS à presidência da Câmara da Guarda nas eleições de 01 de outubro disse hoje que se for eleito criará na cidade a “Casa do Clima” e um “museu vivo” ligado à floresta.

O candidato do PS à presidência da Câmara da Guarda nas eleições de 01 de outubro disse hoje que se for eleito criará na cidade a “Casa do Clima” e um “museu vivo” ligado à floresta.

“Queremos construir um equipamento virado para o clima, para o estudo e para a investigação das alterações climáticas, que são hoje, a par do emprego, a prioridade do mundo”, disse o socialista Eduardo Brito, no sábado passado, na sessão de apresentação dos candidatos à Câmara, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia do concelho da Guarda.

O candidato do PS à presidência da autarquia propõe a instalação do projeto que denomina por “Casa do Clima”, no centro da cidade, num espaço com cerca de 17 mil metros quadrados de área, onde atualmente estão o quartel da GNR e a Direção de Finanças, que o Governo terá de mudar para outro local.

Eduardo Brito sublinhou que pretende construir na Guarda um equipamento “científico cultural que atraia centenas de milhares de visitantes” e que tenha uma componente associada ao mundo universitário, à investigação e ao conhecimento.

“Queremos que quem investigue o clima, [as] alterações climáticas, tenha que vir à Guarda”, desejou.

Na opinião do socialista, o clima e as alterações climáticas, associadas ao ar da Guarda, são uma “âncora” fundamental para “trazer economia para o centro da cidade”.

Associado à “Casa do Clima”, Eduardo Brito defende também que na Quinta da Maúnça, um espaço que pertence à autarquia, seja instalado “um museu vivo de como se planta e de como se ordena a floresta”.

Na mesma sessão, o candidato do PS à Assembleia Municipal da Guarda e atual vereador, Joaquim Carreira, lembrou no seu discurso os anteriores presidentes de Câmara socialistas – Abílio Curto, Maria do Carmo Borges e Joaquim Valente -, para referir que todos eles tiveram “o respeito pelo património que é de todos”, coisa que o atual autarca social-democrata Álvaro Amaro “não tem”.

Disse que o PS se orgulha dos 36 anos de governação da autarquia da Guarda e que é tempo de se afirmar como “alternativa viável” ao atual executivo da coligação PSD/CDS-PP.

Nas eleições autárquicas de 2013, o social-democrata Álvaro Amaro conquistou ao PS a presidência da Câmara que era gerida por este partido desde as primeiras eleições autárquicas (1976).

O atual executivo municipal da Guarda é presidido por Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP), ocupando a coligação cinco mandatos autárquicos e o PS os outros dois.

O atual presidente da autarquia da Guarda, Álvaro Amaro, vai concorrer ao segundo mandato pelo PSD, o BE candidata Jorge Mendes, Carlos Adaixo é o candidato da coligação “Guarda em Primeiro” e Carlos Canhoto lidera a candidatura da CDU.


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