Carlos Santos é o novo presidente da Associação das Agências de Energia e Ambiente

A ENERAREA – Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior, representada pelo Diretor-Geral Carlos Santos, foi eleita por unanimidade para o cargo de Presidente de Direção, em finais de dezembro.

A RNAE – Associação das Agências de Energia e Ambiente (Rede Nacional), criada em 28 de janeiro de 2010, é uma rede de cooperação constituída por todas as Agências de Energia e Ambiente de âmbito municipal e regional, que voluntariamente decidiram aderir à rede no sentido de partilhar informação e experiências, bem como fomentar as parcerias entre as agências.

Para o triénio 2017-2019 é intenção da nova Direção da Associação das Agências de Energia e Ambiente(Rede Nacional) desenvolver projetos e iniciativas que garantam, por um lado, a sustentabilidade financeira da RNAE, e, por outro, promovam a participação das Agências de Energia e Ambiente, numa lógica integrada, participativa e cooperativa, nesses projetos e iniciativas, tendo em vista o reforço da imagem, a nível nacional, deste esforço coletivo.

Em entrevista ao programa “Flagrante Directo” da Rádio Cova da Beira, Carlos Santos refere que esta eleição “é naturalmente muito gratificante e que vem, de alguma forma, reconhecer o trabalho que temos vindo a desenvolver na Beira Interior. Até agora a nossa agência estava como vogal de direcção e foi agora eleita para a presidência mas temos como objectivo fazer um trabalho de continuidade, reforçar a união entre as agências de energia que já existem e criar condições para que exista cada vez mais um trabalho em conjunto”.

Atualmente existem em Portugal 20 agências regionais e municipais de energia, mas a cobertura de todo o território ainda não está assegurada. Uma das prioridades para este novo mandato passa por completar a rede por forma a garantir um trabalho mais articulado “o território nacional está quase todo coberto mas há ainda algumas faixas em aberto, nomeadamente na zona centro/norte. Por isso queremos neste mandato ajudar a criar as agências que faltam para ter uma cobertura integral no território e estamos a fazer esse trabalho em conjunto com as autarquias e com a direcção geral de energia”

Outra das prioridades diz respeito à criação de um regime jurídico específico para as agências de energia. Carlos Santos refere que esse passo é determinante para assegurar uma maior igualdade entre todos os organismos “nós somos uma das primeiras agências de energia que foi criada mas fomos nascendo em alturas diferentes e isso originou que o regime jurídico não seja igual para todos. Por outro lado também há agências regionais e outras que são municipais e por isso é importante que a assembleia da república possa criar um regime jurídico novo, que iguale todas as agências e as coloque no mesmo patamar”.

O desenvolvimento de consórcios com agências espanholas para a realização de projectos transfronteiriços, o reforço da formação e o desenvolvimento de novas iniciativas associadas ao plano de promoção de eficiência no consumo são outros dos objectivos que a direcção nacional da rede pretende concretizar até 2019.


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