“5 rostos | 5 mundos – Ciclo Expositivo de Homenagem ao Escultor da Ibéria” é o titulo desta exposição, um dos destaques do SIAC, que ficará patente na Galeria de Arte do Teatro Municipal da Guarda até 30 de julho, ultrapassando mesmo a data final do simpósio que terminará a 14 de junho. A inauguração, que conta com a presença do escultor de Zamora, está marcada para as 18 horas.
José Luís Coomonte nasceu em Benavente, Zamora, em 1932. Entre 1950 e 1954 realiza os seus estudos em Madrid. Terminado o curso instala-se num estúdio coletivo na capital espanhola no qual realizará diversas obras de escultura e artes aplicadas. Em 1960 é selecionado para representar Espanha na Bienal de Arte Sacra de Salzburgo no qual recolhe a medalha de ouro. Tal conquista projeta-o o para uma consagração gradual, aprofundada no ano seguinte ao ser escolhido para a exposição do Palácio de
Belas Artes de Bruxelas e na II Bienal de Paris. A partir da Europa, onde realiza muitas outras exposições, o seu nome conhece uma projeção à escala mundial, com presenças em Nova Iorque, México, Filipinas. No continente europeu, apresenta-se em importantes mostras, em Itália, França, Holanda, etc. Repartindo a criação artística com o professorado (Instituto Laboral de Atocha, Madrid; Universidade de Salamanca), Coomonte descreveu um percurso admirável, sendo indubitavelmente um dos nomes maiores da escultura ibérica e europeia.
Recorde-se que presenças físicas de escultores e pintores de projeção internacional e obra representada, O Simpósio Internacional de Arte Contemporânea junta mais de uma centena de artistas vindos de cinco continentes.
O SIAC é um momento de contemplação e criação artística no espaço histórico da cidade da Guarda, com uma oferta cultural pluridisciplinar que vai desde as exposições à formação técnica. A iniciativa tem ainda uma dimensão social/cultural importante uma vez que pretende estimular a proximidade entre artistas e o público participante. Tem ainda um envolvimento especial, quer de artistas residentes na Guarda, quer da comunidade educativa em várias modalidades participativas que vão desde os workshops à própria criação dos jovens estudantes de artes.
Num registo Ibérico e Europeu, o SIAC pretende ainda promover a fruição artística na cidade mais alta, fomentando a riqueza patrimonial e criativa urbana. Considera-se, por isso, uma ação integrada na proposta do futuro “Quarteirão das Artes” sendo que todas as obras produzidas ficarão como acervo de arte contemporânea da cidade da Guarda.
O SIAC é uma iniciativa levada a cabo pelo Município da Guarda através do seu Museu e com a parceria da Universidade de Salamanca.