A névoa matinal da Cova da Beira, o percurso ondulante do Rio Zêzere e o passado industrial da cidade da Covilhã foram os principais pontos de partida para a criação da nova identidade gráfica.
“Uma das decisões fundamentais na renovação da identidade gráfica da UBI foi a de criar uma imagem inteiramente nova, quebrando a ligação ao passado das suas referências edificadas mais emblemáticas, alargando as mesmas à herança industrial e elevação, geográfica e de autoexigência”, começou por explicar Afonso Borges, docente da equipa gráfica e docente de Design da UBI.
A nova identidade visual da UBI procura refletir duas ideias essenciais: “montanha”, refletida nas curvaturas, sintetizando a natureza da região, e “memória”, na representação da verticalidade das chaminés, do passado industrial.
Na procura de síntese, “presente no recurso à sigla UBI cada vez mais reconhecida, as curvas da montanha tornaram-se incontornáveis, ou seja, “BI” reflete a região a emergir da névoa matinal e o “U” de universidade e de “Urb”, surge das chaminés, reminders da memória industrial da cidade e da região, das antigas fábricas ao longo da colina, hoje repovoadas por salas, laboratórios, conhecimento e pessoas” remata Afonso Borges.
