As tarifas da luz vão subir, em média, 2,5% para os consumidores domésticos que ainda não passaram para o mercado liberalizado. As alterações, que constam da proposta da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), são válidas a partir de 1 de janeiro do próximo ano.
Para as famílias economicamente vulneráveis e que beneficiam da tarifa social, o aumento é de 0,9%
O primeiro grupo, que abrange um universo de 1,9 milhões de consumidores, terá assim um acréscimo de 1,18 euros por mês numa factura média mensal de 47,6 euros (com o IVA a 23%).
Já os segundos, e de acordo com as contas da ERSE, terão um encargo adicional de 19 cêntimos, para uma conta mensal média de 21,5 euros (com IVA a 23% e o desconto ASECE de 134,8%).
Após o parecer do Conselho Tarifário e da análise das questões levantadas por este órgão da ERSE, o seu conselho de administração, liderado por Vítor Santos, aprovará as tarifas, até 15 de dezembro.