Cartão municipal de saúde em funcionamento em Figueira de Castelo Rodrigo

A Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo anunciou hoje que o cartão municipal de saúde, que entrou em vigor em agosto, já foi utilizado por cerca de duas centenas de munícipes no acesso a consultas médicas.

O município presidido por Paulo Lagrouva (PS) refere, em comunicado, que já emitiu 4.179 exemplares do cartão de saúde “Figueira Saudável”, tendo os utilizadores beneficiado de 187 consultas e de 160 análises clínicas e exames complementares.

A nota refere que a rede de prestadores de serviço, além de Salamanca (Espanha), inclui clínicas e laboratórios com sede em Figueira de Castelo Rodrigo, “onde são efetuadas, nomeadamente, análises, eletrocardiogramas e algumas consultas de especialidade”.

“O atendimento de pré-diagnóstico é prestado por dois médicos de clínica geral, em Figueira de Castelo Rodrigo, sendo a marcação das consultas feita através da Linha de Atendimento 800 271 000 ou diretamente nas instalações do município, no espaço Figueira Saudável”, é explicado.

A autarquia de Figueira de Castelo Rodrigo refere ainda que o cartão de saúde constitui “uma iniciativa inovadora e pioneira do atual executivo, que tem por objetivo proporcionar uma melhor qualidade de vida aos munícipes do concelho, oferecendo-lhes serviços de saúde completamente gratuitos”.

Os primeiros cartões de saúde “Figueira Saudável” foram entregues numa sessão realizada no dia 7 de julho, dia do Feriado Municipal, no edifício dos Paços do Concelho.

Segundo o autarca Paulo Langrouva, o cartão de saúde possibilita acesso gratuito a serviços de saúde aos atuais cerca de 6.260 habitantes do concelho.

“Um serviço gratuito, que envolve as consultas de clínica geral, de especialidades, e também os serviços de apoio aos nossos munícipes. Inclui, naturalmente, o transporte para a rede de clínicas que estão envolvidas”, explicou.

O autarca disse à agência Lusa que o objetivo da medida autárquica é “dar mais saúde, mais qualidade de vida, maior conforto e maior segurança, também, em termos de saúde”, aos utentes do concelho, “principalmente àqueles que neste momento não têm médico de família”.

O cartão de saúde, com um custo anual de cerca de 300 mil euros para o município, foi adjudicado, por concurso público, com a intenção de “complementar” o sistema nacional de saúde.


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