“Temos investimentos previstos na ordem dos quatro milhões de euros, sendo que o município de Belmonte deve assumir com capitais próprios cerca de 1,2 milhões de euros”, referiu, adiantando que para fazer face a esse valor a autarquia vai contrair um empréstimo, cuja contratação já foi aprovada em assembleia municipal.
O autarca deste concelho do distrito de Castelo Branco adiantou que essa verba permitirá concretizar “um conjunto de obras muito grande, que tem como objetivo dar cada vez mais condições aos que vivem em Belmonte” e simultaneamente contribuir para uma maior atratividade em diferentes áreas, como a do turismo e do empreendedorismo.
Entre as obras previstas está a melhoria da rede de museus, a recuperação do castelo da vila, a requalificação do edifício dos paços do concelho, bem como a repavimentação de várias vias e caminhos rurais, a requalificação do antigo campo de futebol, a beneficiação do espaço da feira e mercado quinzenal ou ainda ampliação de dois cemitérios.
A requalificação do antigo mercado municipal, num investimento previsto de cerca de 450 mil euros (300 mil euros dos quais financiados), também está contemplada.
O espaço, que fica nas imediações da câmara, deverá acolher a loja do cidadão e assim centralizar os serviços públicos de finanças, notariado, segurança social e agricultura.
“É uma obra da máxima prioridade porque dará melhores condições à nossa população e porque terá de estar concluída até 30 de setembro, um prazo que queremos – e vamos – cumprir religiosamente”, destacou.
António Dias Rocha explicou ainda que estas obras se enquadram na estratégia de divulgação e promoção do concelho de Belmonte, que considera que já está a dar frutos.
Segundo anunciou, no início do próximo ano será instalada no parque industrial da vila uma empresa de calçado que deverá criar cerca de 40 postos de trabalho.
Além disso, o município também espera vir a acolher um polo de uma universidade suíça: a Swiss School of Economics.
