A decisão foi tomada na reunião do Conselho Geral de sexta-feira, que aprovou ainda três comissões de trabalho para melhorarem a análise de três temas dentro do órgão: assuntos financeiros, inserção da UBI na região e no País.
A Universidade da Beira Interior (UBI) vai manter no próximo ano letivo o valor das propinas dos cursos dos 1.º e 2º ciclos e mestrados integrados, que é de 1037,20 euros anuais. A proposta dos responsáveis da instituição foi aprovada na reunião do Conselho Geral (CG) de sexta-feira, dia 26 de junho. As dificuldades de uma parte dos estudantes – e das famílias – para custear a frequência universitária é um dos motivos que levam a Universidade a manter a tabela.
“A Reitoria propôs a manutenção dos atuais valores, pelas mesmas razões do ano passado, tendo em conta o período de crise”, explicou no final da reunião António Fidalgo. O reitor da UBI considera que “as coisas estão felizmente a melhorar”, mas admite que continua a verificar-se que há estudantes com dificuldades.
“Atende à situação social dos alunos e dos candidatos a estudantes da UBI”, acrescenta o líder da UBI para justificar uma decisão que representa um esforço por parte da instituição. No entanto, reconhece que os aumentos “também afastam os candidatos”.
O presidente do Conselho Geral da UBI, Paquete de Oliveira, vê como “uma boa medida” a manutenção do montante cobrado pelos cursos, tendo em conta que há dados indicadores da desistência de alunos, “não por falta de aproveitamento académico, mas por dificuldades financeiras”.
O ano letivo 2015/16 será assim o quarto consecutivo em que os alunos pagarão 1037,20 euros. O último aumento remonta a 2012, tendo na altura subido de 999,71 euros para o atual valor.
Este foi então um dos temas em análise na última reunião plenária do Conselho Geral, que se prolongou até ao final da tarde de sexta-feira, e incluiu uma visita dos conselheiros ao UBIMedical.
Outra das propostas que recebeu a anuência dos representantes de docentes, alunos e funcionários, além dos membros externos, foi a criação de três comissões de trabalho no seio do órgão máximo da UBI, uma sugestão de Paquete de Oliveira que já vinha da reunião anterior. Vão debruçar-se sobre os temas Assuntos Financeiros, inserção da UBI na comunidade da região e o papel da instituição no desenvolvimento do País.
Deverão ser constituídas por cinco pessoas, explica Paquete de Oliveira e a composição das comissões ficará para a próxima reunião, tal como as suas regras de funcionamento.
Quando estiverem a funcionar em pleno, a expectativa de Paquete de Oliveira é que os trabalhos do CG possam ser suportados por melhor informação, facilitando a análise dos documentos apresentados. “São comissões de trabalho que têm o objetivo de preparar documentos ou a apreciação de dossiers quando eles são enviados, sobretudo pela Reitoria, para que os conselheiros quando votam ou se pronunciam, estejam mais informados e amadurecido melhor a reflexão sobre os mesmos”, salienta.
Em cima da mesa dos conselheiros esteve também a apresentação e apreciação do Relatório de Atividades da UBI no ano letivo que agora termina. O dossier foi complementado com as contas da instituição, que já tinham ido isoladamente ao CG em abril, por imposição legal, e apresentado pelo reitor e o administrador da UBI, Vítor Mota.
“Foram feitas várias questões que porventura tinham de ser melhor explicitadas, mas de qualquer modo foi elogiada a junção dos dois relatórios e acrescentadas algumas sugestões para que o relatório futuro continue assim e que seja aperfeiçoado”, segundo conta o líder do CG.
Houve tempo ainda para a apresentação de um outro relatório, este da responsabilidade do Provedor do Estudante, Luís Lourenço. O presidente do CG, que decorreu como habitualmente à porta fechada, descreve que o responsável “chamou a atenção de vários pontos”, entre os quais o estabelecimento do calendário académico “mais atempadamente” e fez sugestões sobre “os regulamentos que regimentam as relações entre o estudante e a universidade, os estudantes e os diferentes órgãos e entre os estudantes e os professores”.
“A Reitoria propôs a manutenção dos atuais valores, pelas mesmas razões do ano passado, tendo em conta o período de crise”, explicou no final da reunião António Fidalgo. O reitor da UBI considera que “as coisas estão felizmente a melhorar”, mas admite que continua a verificar-se que há estudantes com dificuldades.
“Atende à situação social dos alunos e dos candidatos a estudantes da UBI”, acrescenta o líder da UBI para justificar uma decisão que representa um esforço por parte da instituição. No entanto, reconhece que os aumentos “também afastam os candidatos”.
O presidente do Conselho Geral da UBI, Paquete de Oliveira, vê como “uma boa medida” a manutenção do montante cobrado pelos cursos, tendo em conta que há dados indicadores da desistência de alunos, “não por falta de aproveitamento académico, mas por dificuldades financeiras”.
O ano letivo 2015/16 será assim o quarto consecutivo em que os alunos pagarão 1037,20 euros. O último aumento remonta a 2012, tendo na altura subido de 999,71 euros para o atual valor.
Este foi então um dos temas em análise na última reunião plenária do Conselho Geral, que se prolongou até ao final da tarde de sexta-feira, e incluiu uma visita dos conselheiros ao UBIMedical.
Outra das propostas que recebeu a anuência dos representantes de docentes, alunos e funcionários, além dos membros externos, foi a criação de três comissões de trabalho no seio do órgão máximo da UBI, uma sugestão de Paquete de Oliveira que já vinha da reunião anterior. Vão debruçar-se sobre os temas Assuntos Financeiros, inserção da UBI na comunidade da região e o papel da instituição no desenvolvimento do País.
Deverão ser constituídas por cinco pessoas, explica Paquete de Oliveira e a composição das comissões ficará para a próxima reunião, tal como as suas regras de funcionamento.
Quando estiverem a funcionar em pleno, a expectativa de Paquete de Oliveira é que os trabalhos do CG possam ser suportados por melhor informação, facilitando a análise dos documentos apresentados. “São comissões de trabalho que têm o objetivo de preparar documentos ou a apreciação de dossiers quando eles são enviados, sobretudo pela Reitoria, para que os conselheiros quando votam ou se pronunciam, estejam mais informados e amadurecido melhor a reflexão sobre os mesmos”, salienta.
Em cima da mesa dos conselheiros esteve também a apresentação e apreciação do Relatório de Atividades da UBI no ano letivo que agora termina. O dossier foi complementado com as contas da instituição, que já tinham ido isoladamente ao CG em abril, por imposição legal, e apresentado pelo reitor e o administrador da UBI, Vítor Mota.
“Foram feitas várias questões que porventura tinham de ser melhor explicitadas, mas de qualquer modo foi elogiada a junção dos dois relatórios e acrescentadas algumas sugestões para que o relatório futuro continue assim e que seja aperfeiçoado”, segundo conta o líder do CG.
Houve tempo ainda para a apresentação de um outro relatório, este da responsabilidade do Provedor do Estudante, Luís Lourenço. O presidente do CG, que decorreu como habitualmente à porta fechada, descreve que o responsável “chamou a atenção de vários pontos”, entre os quais o estabelecimento do calendário académico “mais atempadamente” e fez sugestões sobre “os regulamentos que regimentam as relações entre o estudante e a universidade, os estudantes e os diferentes órgãos e entre os estudantes e os professores”.