Mota Soares não deu mais detalhes, mas já se sabe que esta medida exigirá que, em troca, as empresas contratem um desempregado, iniciativa que terá apoio comunitário. Já os pais contarão com um incentivo que Mota Soares já garantiu antes que não será responsabilidade da empresa.
Falando na comissão parlamentar do Trabalho e Segurança Social, Mota Soares fez questão de sublinhar que as contribuições estão a crescer, apontando para uma subida de 4,3% no primeiro mês do ano face a 2014. No entanto, os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que, em janeiro, a taxa de desemprego subiu, revendo em alta os valores provisórios que tinham sido divulgados.
O aumento das contribuições continuou nos dois meses seguintes, garantiu o ministro. No primeiro trimestre do ano, registam-se mais 155 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado, indicou o Governo
Mota Soares também voltou a abordar os números das políticas activas de emprego: em 2014, foram abrangidas 765 mil pessoas em medidas de emprego e formação profissional, disse. A medida Estímulo Emprego (apoio à contratação) chegou a 35 mil pessoas e o reembolso da TSU a 22 mil. O programa Garantia Jovem já chegou a 260 mil pessoas, dos quais 66 mil foram colocados no mercado de trabalho, continuou o ministro. Houve ainda 65 mil jovens integrados em estágios profissionais, indicou Mota Soares, sublinhando que cerca de 70% dos estagiários encontram emprego “num prazo temporal muito curto”.
IEFP vai desenvolver plano de formação para desempregados com baixas qualificações
O ministro do Emprego anunciou ainda esta quarta-feira que o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) vai desenvolver no primeiro semestre do ano um plano de formação que vai incluir 625 acções, destinadas a 13 mil desempregados com baixos níveis de escolaridade.
